Agricultura deve continuar a ser uma questão central na OMC, diz Marcos Pereira
Ministro criticou uso de medidas fitossanitárias como barreiras não-tarifárias
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“O Brasil agiu com perseverança para contribuir para os bons resultados que conseguimos alcançar em Nairóbi (...) O Brasil mantém sua posição de que na agenda pós-Nairobi a agricultura deve continuar a ser uma questão central na OMC. Esta é uma preocupação da maioria dos países em desenvolvimento e o G20 deve abraçá-la”, disse o ministro. A decisão atendeu reivindicação dos países em desenvolvimento, que também deverão acabar com suas ajudas ao setor no longo prazo.
Em seguida, Marcos Pereira voltou a falar sobre o papel da OMC e garantiu que a posição brasileira já é bem conhecida, de firma apoio ao sistema multilateral de comércio. “Com sua ampla adesão cobrindo mais de 98% do comércio global e seu sistema de regras comerciais globais, a OMC ajuda a assegurar clareza, transparência e cooperação”, falou.
Em seu discurso nesta segunda sessão, que teve como tema "Apoio ao Sistema Multilateral ao Comércio", o ministro criticou ainda o uso de medidas fitossanitárias como barreiras não-tarifárias. “É preciso, por exemplo, reforçar a natureza científica das medidas sanitárias e fitossanitárias. Estas medidas não-tarifárias tornaram-se uma verdadeira arma contra o comércio”, afirmou.