"Alckmin é a 3ª via, o único com capacidade de articulação", diz Ana Amélia
Ex-senadora afirmou que sem a presença mediadora do candidato do PSDB, o País pode se encontrar em uma situação "bastante complicada"
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"Os desafios para 2019 são gigantescos e, sem essa capacidade de articulação de Alckmin, o que nos espera é uma situação bastante complicada", disse Ana Amélia. A declaração da vice de Alckmin, posicionando o ex-governador como a terceira via, vai na contramão do histórico do PSDB em disputas presidenciais. Desde 1994, o partido tem polarizado com o PT, sempre ficando em primeiro ou segundo lugar.
Ana Amélia evitou falar em um cenário de segundo turno sem a presença do tucano, apesar do candidato não ter conseguido se aproximar da segunda colocação, hoje ocupada por Haddad. Ela minimizou as pesquisas e considerou que a campanha ainda está em aberto. "O segundo turno não está definido, só será definido no dia 7 de outubro. Não trabalhamos com essa hipótese estar fora do segundo turno. Se as pesquisas definissem a eleição, nós apenas consultaríamos Datafolha e Ibope", disse a candidata a vice, após ter questionada sobre quem a chapa apoiaria em um eventual segundo turno entre Haddad e Bolsonaro.
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A vice de Alckmin, que pouco falou sobre Bolsonaro, preferiu mirar seus ataques no PT. Após a vice de Haddad, Manuela D'Ávila, afirmar que o juiz Sergio Moro tem motivações políticas, Ana Amélia disse que esta afirmação era preocupante, porque coloca em risco as investigações em caso de vitória do PT. "Eu temo pelo futuro da Lava Jato, a depender do resultado da eleição", disse a ex-senadora.