Alckmin diz que delação de Palocci deve ter efeito já no 1º turno

Alckmin diz que delação de Palocci deve ter efeito já no 1º turno

Candidato permaneceu estagnado em pesquisa do Ibope

AE

Alckmin acredita que delação de Palocci terá efeito já no 1º turno

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O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, minimizou nesta terça-feira o resultado última pesquisa Ibope, divulgada na noite de segunda, na qual aparece estagnado com 8% das intenções de voto a menos de uma semana do 1º turno. Questionado sobre a delação do ex-ministro do PT, Antonio Palocci, Alckmin avaliou que a divulgação de parte da colaboração, autorizada nesta segunda-feira pelo juiz Federal Sergio Moro, deve ter efeito já neste 1º turno. "Vamos aguardar a Justiça. O que o brasileiro quer é uma Justiça e um polícia independentes", disse o ex-governador.

O tucano repetiu ainda que o candidato do PSL tem forte rejeição e que isso só deve beneficiar o PT. "O Brasil não pode errar mais. Nem o PT, que nos colocou na crise, nem o candidato da bala, que quer tirar direitos do trabalhador como o 13º salário", pregou.

"Nós crescemos no ultimo Datafolha, crescemos em todos os 'trackings' que fizemos e temos rejeição baixa. No segundo turno, continuamos a ganhar do Bolsonaro", disse Alckmin, que participou de uma caminhada em Perus, zona Norte da capital paulista. "Essa semana é a mudança. Vamos trabalhar forte até domingo", seguiu.

Segundo o Ibope, Alckmin permaneceu em quarto lugar, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que cresceu quatro pontos e foi a 31%, de Fernando Haddad (PT), que manteve 21%, e Ciro Gomes (PDT), que passou de 12% para 11%. No último Datafolha, publicado na sexta-feira, o tucano variou na margem, de 9% para 10%.

Reservadamente, um integrante da campanha admitiu que o Ibope surpreendeu negativamente, já que a expectativa, ancorada em pesquisas internas e levantamentos de outra institutos, era de que Alckmin mantivesse tendência crescente na entrada da última semana antes do 1º turno. Os tucanos aguardam, agora, o resultado do Datafolha desta terça-feira, para confirmar se a "última onda" pode ainda se esboçar.

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