Alckmin rebate suposto favorecimento de familiares em processo de desapropriação
Candidato do PSDB criticou ainda o "populismo" do PT e Bolsonaro
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"Uma das matérias mais injustas e inverídicas que já vi. Nenhum parente meu tem propriedade (na região). Um sobrinho da dona Lu foi casado com uma pessoa da região, em separação completa de bens, ela que tinha (propriedades). Não são mais casados", explicou. " O governo não pagou um centavo, quem pagou foi o consórcio e quem definiu o valor foi a Justiça."
Segundo a reportagem publicada neste domingo, os decretos assinados por Alckmin resultaram na desapropriação de imóveis de propriedade de Othon Cesar Ribeiro e Juliana Fachada Cesar Ribeiro. Othon é filho de Adhemar Ribeiro, irmão da esposa do tucano, Dona Lu.
O tucano fez uma caminhada na manhã deste domingo no Campo Limpo, bairro da periferia da zona Oeste da capital. Depois, visitou um evento organizado pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). Em ambos os locais, cumprimentou as pessoas e posou para fotos.
Crítica ao "populismo" do PT e a Bolsonaro
Pelo Twitter, Alckmin voltou a criticar o PT e também Jair Bolsonaro, candidato do PSL. Em uma primeira mensagem, disse que o "Brasil não aguenta mais o populismo de esquerda do PT, que levou a 13 milhões de desempregados, nem o populismo de direita do Bolsonaro, que não tem a menor condição de fazer o Brasil se recuperar". Logo depois, Alckmin afirmou que fará "um grande esforço para ir para o segundo turno, porque nós podemos derrotar o PT". "No segundo turno, Bolsonaro perde para o PT, como perde para qualquer candidato", afirmou o ex-governador de São Paulo.
Por fim, o candidato do PSDB atribuiu o crescimento do radicalismo ao PT e afirmou que não é assim que o País voltará a crescer. "O PT, como sempre trabalhou para criar o 'nós contra eles', acabou criando radicais do outro lado. E não é com radicalismo que vamos crescer. Não vamos atender as pessoas nos hospitais à bala, construir creches à bala, trazer investimentos e gerar empregos à bala", escreveu Alckmin.