Antes do recesso, Câmara de Porto Alegre deverá votar aumento de salário para prefeito

Antes do recesso, Câmara de Porto Alegre deverá votar aumento de salário para prefeito

Se aprovada a proposta, que será levada ao plenário na próxima quarta-feira, aumentará em 62% a remuneração do gestor municipal, e em 39% o salário do vice e secretários

Rafael Renkovski*

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Segundo o presidente da Câmara de Porto Alegre, vereador Hamilton Sossmeier (PTB), deverá ser votado, na próxima quarta-feira, o projeto que propõe o aumento de 62% para o subsídio do prefeito e de 39% para o vice e secretários. De autoria da Mesa Diretora da Casa, o único membro a não assinar o projeto foi o vereador Aldacir Oliboni (PT).

Para o líder do governo no Legislativo, Idenir Cecchim (MDB), o projeto é importante, principalmente, "para resolver o salário dos secretários, que é muito baixo". O vereador diz que, sem o aumento, a Capital "perderá secretários para o mercado".

A proposta prevê que o salário do gestor municipal passe de R$ 21.435 para R$ 34.900 e o do vice-prefeito e secretários de R$ 14.290 para R$ 19.987, com possibilidade de reajuste, por meio de decreto, em função de perdas inflacionárias.

Caso aprovado, as novas remunerações passam a valer a partir de 2025, ou seja: não atingem os integrantes da atual gestão. O aumento no subsídio do prefeito eleva ainda, segundo a Constituição, o teto salarial do funcionalismo na Capital.

Em maio deste ano, o projeto foi levado para as reuniões conjuntas entre as comissões da Câmara, mas não foi aprovado, retornando para o trâmite normal. No ano passado, proposta semelhante que previa o aumento de 87% nos subsídios foi rejeitada em votação apertada entre os vereadores. À época, o placar acabou em empate e o voto decisivo foi o do vereador Cassiá Carpes (PP), presidente em exercício.

*Sob supervisão de Mauren Xavier


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