Após aprovação da MP dos portos, Dilma agradece Henrique Alves

Após aprovação da MP dos portos, Dilma agradece Henrique Alves

Após passar pela Câmara, projeto está para ser votada no Senado

AE

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O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), revelou nesta quinta-feira que a presidente Dilma Rousseff telefonou para ele hoje pela manhã para agradecer a aprovação da MP dos Portos na Casa. Depois de forte pressão do governo, Alves anunciou às 9h43min que o texto seguiria para apreciação do Senado Federal.

“Recebi um telefonema da presidenta Dilma e eu falei um pouquinho com ela. Ela agradeceu muito, sobretudo, a conduta firme e democrática porque, se vocês não sabem, foi a sessão mais longa da história do parlamento brasileiro. Foram 18 horas num dia e foram 21 horas de ontem para hoje. Então foi uma marca histórica daquela Casa e ela acompanhou, as ministras Gleisi (Hoffmann, da Casa Civil) e Ideli (Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais) acompanharam também”, afirmou Alves. “Ela (Dilma) agradeceu muito o nosso empenho, a maneira como conduzimos a sessão e o resultado, e agora vai acompanhar no Senado.”

De acordo com o presidente da Câmara, Dilma está “feliz e otimista” com a aprovação da MP dos Portos nesta quinta no Senado Federal. Questionado sobre as palavras ditas pela presidente Dilma, o deputado respondeu: “Firmeza, determinação, caráter democrático como eu conduzi, a paciência que eu tive. Eu disse: 'Aquilo é normal, presidenta. A oposição me respeitou muito porque eu respeitei muito eles, então foi um clima de cordialidade, de luta normal no Parlamento, e agora a senhora se preocupe com o Senado porque na Câmara eu cumpri o dever'”.

O presidente da Câmara reiterou que a MP dos Portos é “importante para o Brasil modernizar os portos, dar lucratividade e dar condições importantes de crescer” e admitiu que o Senado terá um prazo ainda mais curto para aprovar a matéria.“Há uma proposta mudando o rito de Medidas Provisórias da Câmara. Vamos examinar na semana que vem para ver se a gente pode dar um critério mais justo, mais razoável para Câmara e Senado na apreciação de medidas provisórias”, comentou Alves.

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