Após reunião, Sartori e Tarso falam em transição tranquila
Governador eleito reafirmou que falará sobre secretarias somente após 15 de dezembro
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Durante entrevista coletiva, Sartori afirmou que a conversa ocorreu em tom amistoso e que Tarso passou questões da vida administrativa do Estado. O governador eleito ficou irritado, no entanto, com os pedidos insisitentes da imprensa de informações sobre a transição e pediu calma aos jornalistas. “Eu sei a ansiedade de vocês e conheço as preocupações. Nós estamos começando um processo de transição. Estamos fazendo o possível para que ela ocorra da maneira mais respeitosa, democrática e transparente possível. Sem problemas e embaraços de qualquer parte. Nosso foco é nas atividades dirigidas para que tomemos as atitudes necessárias quando assumirmos o governo “, relatou. “Secretarias só depois do dia 15 de dezembro”, reafirmou.
De acordo com Sartori, ainda não há projetos a serem discutidos, o momento é de transição e análise de fatos. “Foi uma conversa entre pessoas que compreendem a situação do governo do Estado”, afirmou o governador eleito. Além disso, ele cumprimentou Tarso pela renegociação da dívida dos Estados e completou que ainda não há qualquer intenção de empréstimo com o governo federal. “Cumprimentei o governador porque, no mínimo, foi um passo que abre para futuras negociações e estabelece uma possibilidade nova de gerenciamento”, declarou Sartori.
No ritmo do governador eleito
Depois de Sartori, foi a vez de Tarso conversar com a imprensa sobre o processo de transição. O atual governador comentou que a intenção do trabalho é garantir a instalação de governo em alto nível. "Avaliamos a situação das finanças do Estado, que agora será gerida de acordo com a visão vencedora, que não foi a nossa. As informações que obtive junto a secretário Pestana indicaram que a equipe do governador Sartori é tranquila e sabe do que está tratando. Ela dá um ritmo diferente da nossa disponibilidade. Estamos 24 horas à disposição e eles preferem um ritmo mais lento, mais adequado às relações políticas do novo governador. Nós temos que respeitar o ritmo de quem entra e não impor o ritmo de quem sai", afirmou.
Tarso destacou que no primeiro encontro com Sartori não conversou sobre o salário mínimo. O atual governador deixou claro que a intenção é deixar a gestão com as contas pagas. "Vou governar o Estado até o dia 31 de dezembro e a nossa política do mínimo foi informada. Vamos continuar valorizando e o percentual ainda será avaliado pela minha equipe. A Assembleia tem toda a autonomia para resolver isso: se vai aceitar a nossa proposta. Vamos encerrar o governo pagando os salários e o 13º, que é uma responsabilidade pública que nós assumimos", finalizou.
