Apesar do discurso, PDT se mantém fiel ao governo na ALRS

Apesar do discurso, PDT se mantém fiel ao governo na ALRS

Partido não deverá votar nas emendas que ampliam o reajuste do magistério para 14,95%

Felipe Nabinger

Líder da bancada do PDT, Eduardo Loureiro e o líder do governo, Frederico Antunes

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A votação do projeto de lei, na Assembleia Legislativa, que prevê o reajuste do piso do magistério não deverá resultar em divergências entre a base governista. Apesar de defender um reajuste maior aos 9,45% e extensivo aos profissionais não docentes, o PDT vai manter-se alinhado ao governo de Eduardo Leite (PSDB) e votar favorável  ao texto original.

Com emendas protocoladas pelas bancadas do PT, PCdoB, PSol, mais à esquerda, e do PL e Republicanos, à direita, há a tentativa de derrubar o requerimento de preferência do governo. Para isso, com 53 deputados presentes, seriam necessários 27 votos. Assim, havia a expectativa que os quatro deputados do PDT pudessem somar-se às bancadas que registraram emendas. No entanto, durante as discussões, uma reunião entre os parlamentares pedetistas definiu pela aprovação do requerimento. Caso venha a ser aprovado, o texto original do Executivo vai a votação, prejudicando as emendas das oposições. 

Conforme o deputado estadual Eduardo Loureiro, líder da bancada do PDT, novos aumentos e extensão a demais servidores devem ser debatidos em futuras leis específicas, não por meio de emendas, as quais ele considera "inconstitucionais".


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