Assembleia amplia e aprova reajuste de 10,6% no salário mínimo regional
Além desse, na pauta estão projetos polêmicos, como os que elevam salários do governador, deputados e parte do Judiciário
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A Assembleia Legislativa aprovou, em sessão extraordinária na manhã desta terça-feira o reajuste no salário mínimo regional. O índice aprovado foi de 10,6%, após a negociação de emenda que alterou a proposta inicial do Executivo, de 7,7%. A emenda 3, que estabeleceu o reajuste em 10,6%, foi aprovada por 49 votos a 2. O PL 232, o texto principal, foi aprovado por 48 votos a 3.
O índice não é retroativo. Uma outra emenda, a de número 2, que previa a retroatividade para pessoas que trabalham no poder público mas precisam de um completivo para alcançar o piso, não passou. Os dois votos contrários à emenda que aumentou o índice de correção para 10,6% foram dos dois parlamentares da bancada do Novo, Giuseppe Riesgo e Fábio Ostermann. Ambos deixarão o Legislativo gaúcho em 2023. Ostermann tentou sem sucesso uma vaga na Câmara Federal e Riesgo não conseguiu se reeleger para o Parlamento gaúcho.
Na sequência os parlamentares apreciam a proposta de reajuste no vale-refeição de servidores.
Pauta cheia
Os deputados deram no início na manhã desta terça-feira à maratona de votações que pretende vencer, até a quinta-feira, véspera do recesso parlamentar, uma pauta com 48 projetos. Entre eles estão textos polêmicos, como os que estabelecem reajustes em subsídios do governador, vice, secretários, deputados e parte do Judiciário.
Os aumentos nos salários dos poderes, contudo, ficaram para o final da pauta e podem ser apreciados só nesta quarta-feira. Na ordem de votações estabelecida na rápida reunião de líderes que definiu a pauta, o subsídio dos deputados será o 32° a ser apreciado. O do governador vem na sequência.