Assembleia discute alternativas de socorro a produtores de leite que ficaram sem receber
Empresas de SC e do RS devem valores que podem ultrapassar R$ 1 milhão a pequenos produtores gaúchos
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Além disso, a assembleia também discutiu em audiência pública a possibilidade de trazer os fornecedores de matéria-prima para o topo da lista de credores referentes a empresas em recuperação judicial. Atualmente, eles são os últimos a receberem da massa falida. Para os agricultores afetados, o momento é de apreensão. Uma vez que a maior parte dos valores que entra no caixa é destinada à compra de insumos e necessidades veterinárias, os produtores estão encontrando dificuldades até mesmo para manter as matrizes produtivas. Do total recebido pelas empresas no momento do repasse do leite, cerca de 70% vai para o custeio da produção. O lucro final, ainda menor, fica na casa dos 15%.
A empresa Mondaí, de Santa Catarina, deve a um grupo de cerca de 150 produtores do Norte gaúcho. Os demais são credores da Promilk, de Estrela. A Promilk fala que não pode pagar o que deve em virtude de estar sem receber da catarinense LBR, envolvida no escândalo da fraude do leite. A Mondaí, investigada pelo MP catarinense na Operação Leite Adulterado, enfrenta protestos também por parte dos servidores, que dizem estar com salário atrasado.