Baleia volta a defender federação entre MDB e PSDB após almoço com Leite no RS

Baleia volta a defender federação entre MDB e PSDB após almoço com Leite no RS

Presidente nacional emedebista minimizou ter dois "presidenciáveis" como entrave para a aliança

Felipe Nabinger

No dia 2 de março (foto), Baleia já havia se encontrado com o governador Leite e o vice Gabriel no RS.

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O presidente nacional do MDB, deputado federal por São Paulo Baleia Rossi, esteve em Porto Alegre nesta quarta-feira. Além de prestar homenagem a Eliseu Padilha, em velório realizado no Piratini, Baleia almoçou com Eduardo Leite, que além de governador do RS é presidente do PSDB nacional. Embora afirme que o diálogo entre ambos foi sobre política nacional, a possibilidade de formação de federação entre as legendas esteve “no prato”.

“Estive mês passado conversando como governador sobre essa possibilidade de construção. Hoje tive o privilégio de almoçar com o governador e conversamos sobre política nacional. É uma construção que vejo com bons olhos pois o MDB e o PSDB têm um posicionamento ideológico muito parecido”, analisa Baleia.

Para o emedebista, uma união entre as duas siglas, mais o Cidadania, que já está federado com os tucanos poderá fortalecer o campo do centro, a exemplo do que ocorreu nas últimas eleições, com a candidatura de Simone Tebet (MDB), que contou também com o apoio do Podemos.

“Neste momento, as pessoas estão começando a perceber que a busca de consenso e diálogo, não a briga campal, pode dar mais resultado. Há um caminho fértil para o crescimento do centro democrático”, entende o dirigente partidário.

Leite x Tebet

Questionado sobre a presença de dois “presidenciáveis”, Leite e Tebet, em uma eventual aliança, como entrave, Baleia diz não ver a situação como um problema, mas que não é momento de discutir a questão e sim trabalhar em projetos para o país e focar nas eleições municipais.

"Temos, primeiro, eleições municipais e temos que entregar, pela característica do MDB no municipalismo, a política pública na ponta para a população. Não podemos começar pelo que pode nos dividir. Pelo contrário, temos que fazer um trabalho somando esforços para que lá na frente tenhamos condições de apresentar um nome que una todos os campos”, disse.


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