Basegio é ouvido pela Comissão de Ética da AL

Basegio é ouvido pela Comissão de Ética da AL

Deputado é acusado pelo ex-chefe de gabinete de recolher parte do salário de funcionários

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Basegio é acusado de recolher parte do salário de funcionários do gabinete

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O deputado Diógenes Basegio (PDT) é ouvido nesta terça-feira pela Comissão de Ética da Assembleia Legislativa (AL). Ele é acusado pelo ex-chefe de gabinete, Neuromar Gatto, de recolher parte do salário de seus funcionários. O parlamentar Enio Bacci (PDT) é o responsável por avaliar o caso ao lado de mais dois deputados.

A indicação da Procuradoria-Geral da AL é de cassação do mandato do deputado Basegio. No entanto, caberá à subcomissão processante decidir se concorda ou discorda do parecer. “Tem que ser embasado em cima do que o procurador propôs. Eu não posso fugir disso. Se avaliarmos que ele não está correto, o caminho será o arquivamento”, explicou Bacci em entrevista à Rádio Guaíba nesta manhã.

De acordo com Bacci, como o processo não é jurídico, não há a necessidade de ter uma justificativa para a decisão. “É embasada em um livre convencimento. Cabe a nós avaliarmos as declarações do deputado e tentar, com a nossa convicção, detectar quando foi dito a verdade. Neste aspecto precisamos ter todo o cuidado”, disse o deputado sobre as declarações contraditórias de Basegio no decorrer das investigações.

Denúncias

Gatto denunciou o deputado pedetista ao divulgar, a um canal de televisão, imagens feitas com uma câmera escondida, em que mostra Basegio contando dinheiro que supostamente teria sido devolvido por servidores, incluindo funcionários fantasmas da Assembleia. Depois das denúncias do ex-assessor, o deputado afirmou que Gatto estaria envolvido em esquema de fraude no uso do cartão para abastecimento de veículos em serviço.

Segundo o Basegio, as acusações são infundadas e o assessor o teria chantageado depois que foi denunciado ao Ministério Público (MP) por uso indevido de dinheiro público e que teria feito a denúncia para se vingar de uma exoneração (demissão no serviço público).

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