Beto cancela agenda por conta de disputa interna do PSB
Candidato a vice-presidente pede foco na campanha de Marina
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Amaral, que tenta continuar à frente do PSB, argumenta que a data tinha sido marcada pelo ex-governador, candidato à Presidência da República e presidente do partido Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em 13 de agosto. Os socialistas passarão a sexta-feira em reuniões em São Paulo na tentativa de resolver o impasse.
“Esta convocação, sobre a qual não fui consultado, está desconectada do momento. É inoportuno nesta hora eleger o presidente do PSB. É hora de eleger a presidente da República. Eduardo marcou esta data porque seria reeleito. Qual é o problema de adiar a eleição no partido? O que não pode é adiar a eleição presidencial. Isso desmobiliza. O diretório tem 110 integrantes, a grande maioria disputando eleição”, afirmou Beto.
O candidato a vice disse não ser contra a reeleição de Amaral e negou que esteja articulando uma chapa de oposição. No entanto, defendeu que Pernambuco, estado de Eduardo Campos, tem peso importante no processo de formação do novo comando partidário. “Pernambuco tem que entrar na discussão pelo peso que tem, porque deve eleger o maior número de deputados federais e estaduais do PSB e pelo dever moral que o partido tem com esse estado”, reforçou Beto, depois de participar com Marina da visita à Central Única das Favelas, em Madureira, zona Norte do Rio. A disputa na sigla, no entanto, não dá sinais de arrefecimento.