Bolsonaro defende liberação de armas, mas diz que chegou ao limite

Bolsonaro defende liberação de armas, mas diz que chegou ao limite

Presidente considerou que uso de armamentos beneficiou famílias que atuam no campo

Correio do Povo

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou em entrevista ao programa Agora, da Rádio Guaíba, que seu governo foi no limite para a liberação do uso de armas de fogo. Segundo ele, o equipamento é importante para a defesa do próprio Estado. 

"Não é porque eu sou militar, mas é que eu sempre gostei de armas, desde quando era garoto no interior de São Paulo. A arma de fogo representa a sua defesa, da tua família e também do próprio Estado. Eu sempre digo: 'povo armado jamais será escravizado'. Eu fui no meu limite por decretos e portarias. E esses decretos só não caíram no Supremo porque o ministro Kassio Nunes, por iniciativa própria, pediu vistas dos mesmos, caso contrário teríamos perdido", explicou. 

Segundo Bolsonaro, a sua política de liberação de armas colaborou para diminuição dos índices de violência no Brasil. "Antes, o criminoso escolhia a casa em que iria entrar. Agora, ele vai pensar 200 vezes, até porque essa ou aquela pessoa pode estar armada. 

O presidente destacou ainda que a política sobre armas repercutiu também no campo. "Os agricultores passaram também a ter armas de fogo. Antigamente, o fazendeiro só podia andar com o armamento dentro da própria casa, mas agora ele pode andar pela propriedade a cavalo ou no carro", acrescentou. 

Ensino 

Ao falar de ensino, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que ainda vê um enorme aparelhamento no Ministério da Educação (MEC). "As perguntas que sugerimos estarão no Enem deste ano. Os livros que agora são distribuídos são os nossos, mas até o ano passado eram de governo anteriores. Eu não poderia chegar no depósito e colocar fogo em tudo. Agora, com todo respeito, uma boa parte de material do passado é nojenta. É ideologia, ensinando inverdades sobre fatos históricos e ainda sendo escrita por militantes", considerou. 

Bolsonaro citou que a escola militar colabora muito para a evolução dos estudantes, mas lamentou que não exista vagas para todos. "Todos os pais querem colocar o seu filho em escolas militares. A taxa de sucesso da garotada é enorme. Lá tem amor à pátria, ninguém fica usando celular na sala de aula. Nós temos que ser um país em condições de preparar a sua juventude", completou. 

 


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