Bolsonaro deixa o hospital Albert Einstein, em São Paulo

Bolsonaro deixa o hospital Albert Einstein, em São Paulo

Presidente estava internado desde o dia 27 de janeiro

Correio do Povo

Comboio partiu em direção ao aeroporto de Congonhas

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O presidente Jair Bolsonaro deixou o hospital Albert Einstein, em São Paulo, no começo da tarde desta quarta-feira. Nesta manhã, após bateria de exames com resultados positivos, foi liberado pela equipe médica e recebeu alta. O chefe de Estado estava internado desde o dia 27 de janeiro para uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal e retirada da bolsa de colostomia. Em comboio presidencial, partiu rumo ao aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, de onde o avião decolou pouco depois das 13h, direto para Brasília. 

De acordo com o último boletim médico do hospital, Bolsonaro recebeu alta "com o quadro pulmonar normalizado, sem dor, afebril, com função intestinal restabelecida e dieta leve por via oral". Durante o período eleitoral, em setembro de 2018, ele levou uma facada na barriga em um ato de campanha em Juiz de Fora, em Minhas Gerais. Há 18 dias no hospital para tratar de problemas decorrentes deste ataque, a previsão inicial era de que ele ficasse por 10 dias, mas a necessidade de tratamento com antibióticos e depois o diagnóstico de uma pneumonia estenderam o período de permanência no hospital.

Conforme o porta-voz da presidência, general Otávio do Rêgo Barros, o presidente passará por um período de descanso, acompanhado por uma equipe de médicos e enfermeiros, e decidirá o momento oportuno para retornar ao trabalho. Ele deverá ficar alguns dias no Palácio da Alvorada para só depois voltar a despachar do Planalto. Questionado se o presidente discutirá com urgência a reforma da Previdência, o militar disse que ele fará uma análise de suas condições para estudar a proposta.

"Ele ainda passará por um período de descanso, mas ele terá a capacidade de autoavaliar-se e, a partir desta autoavaliação, perceber se é possível debruçar-se de pronto sobre essa questão. Ele está muito preocupado e entende que o timing precisa ser considerado nessas avaliações", explicou.

O porta-voz informou que conversou com Bolsonaro, que acordou nesta quarta "extremamente animado" e "ansioso" para retornar a Brasília. Afirmou ainda que, “em nenhum momento”, durante a internação, houve suspeita de que o mandatário estivesse com câncer. Pelas redes sociais, o presidente agradeceu "a Deus e a todos por finalmente poder voltar a trabalhar em plena normalidade".


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