Bolsonaro diz que não vai congelar preço do combustível "na canetada"

Bolsonaro diz que não vai congelar preço do combustível "na canetada"

Presidente fez discurso em evento sobre nióbio e voltou a falar de possível desabastecimento em 2022

R7

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O presidente Jair Bolsonaro declarou, na tarde desta sexta-feira, que não vai congelar os preços dos combustíveis “na canetada”. A declaração ocorre no mesmo dia em que a Petrobras anunciou reajuste de 7,2% no valor da gasolina e do gás de cozinha nas refinarias.

“Reclamam no Brasil de aumento do preço de mantimentos, de preço de combustível. Ninguém faz isso porque quer. Eu não vou na canetada congelar preço de combustível. Muitos querem, mas já tivemos, no passado, uma experiência de congelamento de preços“, disse o presidente numa feira de nióbio em Campinas, em São Paulo. 

Bolsonaro voltou a falar do risco de haver desabastecimento a partir do ano que vem, como já tinha dito em evento nesta quinta-feira. De acordo com o presidente, há uma “crise de fertilizantes no mundo” que faz aumentar os preços.

Segundo Bolsonaro, esse encarecimento de itens é uma tendência em diversos países por causa da pandemia “e lá fora ninguém está gritando ‘fora, Boris Johnson’ ou ‘Boris Johnson genocida’”.

Mais cedo, antes de começar a discursar, o presidente ouviu gritos de “fora, Bolsonaro” no fundo da plateia. O presidente, já no púlpito, disse que sairia “imediatamente” se a manifestante respondesse “quanto é sete vezes oito” ou a “raiz quadrada de quatro”.


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