Bolsonaro insinua que derrame de óleo pode ser ação criminosa para afetar leilão

Bolsonaro insinua que derrame de óleo pode ser ação criminosa para afetar leilão

Presidente fez afirmação durante uma live nesta sexta-feira

AE

Bolsonaro vê possibilidade de derramamento estar atrelado a leilão de petróleo

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Em uma live, na manhã desta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro insinuou que o derramamento de petróleo que atinge o litoral do Nordeste poderia ter alguma relação com o leilão de petróleo. "Poderia ser uma ação criminosa para prejudicar esse leilão?", disse dirigindo-se ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e representantes da Marinha.

Depois de o almirante Leonardo Puntel fazer uma rápida explicação sobre as ações do Grupo de Acompanhamento e Avaliação, composto por representantes da Marinha, do Ibama e da Agência Nacional do Petróleo, frisando que os trabalhos ocorrem desde o dia 2 de setembro, Bolsonaro questionou sobre as investigações.

Segundo ele, já se sabe que o petróleo não é fabricado no Brasil nem importado pelo País. "Com toda certeza, não vou bater o martelo aqui, esse petróleo seria da Venezuela?", perguntou a Puntel. "É uma possibilidade", respondeu o almirante. Azevedo e Silva disse depois que "o importante é que provavelmente seja um crime ambiente".

Ao que Bolsonaro comentou: "coincidência, ou não, temos aí o leilão da cessão onerosa. Eu me pergunto, mas a gente tem de ter muita responsabilidade no que fala... Poderia - os senhores não precisam responder não - ser uma ação criminosa para prejudicar esse leilão? É uma pergunta que está no ar". Ninguém respondeu.


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