Bolsonaro não tem previsão de quando demitirá presidente dos Correios

Bolsonaro não tem previsão de quando demitirá presidente dos Correios

Mandatário anunciou que tomaria atitude por general De Paula Cunha "agir como sindicalista"

Estadão Conteúdo

General foi alçado ao cargo ainda no governo Temer

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O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira que ainda não há previsão para que o presidente Jair Bolsonaro efetive a demissão do presidente dos Correios, general Juarez Aparecido de Paula Cunha. Na última sexta-feira, durante café da manhã com jornalistas, Bolsonaro anunciou que iria demitir o general porque ele "foi ao Congresso e agiu como sindicalista".

"Ele ainda não decidiu com relação ao momento da efetivação e, tampouco, por consequência, possui um nome já avaliado e acordado por ele e o Ministério da Ciência, Tecnologia e etc", disse o porta-voz a jornalistas na noite desta segunda-feira. No último dia 5 de junho, o presidente dos Correios esteve no Congresso e fez críticas ao processo de privatização da empresa.

Na ocasião, o presidente dos Correios disse: "Eu não queria falar de privatização, até porque não é problema meu, se privatizarem uma parte dos Correios, eu acredito que vai ser do lado bom, o que tirar daqui vai faltar lá. E quem vai pagar essa conta? Esse alguém será o Estado brasileiro ou o cidadão brasileiro que paga imposto. É um negócio complicado", avaliou.

O discurso vai na contramão do próprio governo. O presidente Jair Bolsonaro é quem determinou a venda da empresa. O general assumiu a estatal ainda no governo do ex-presidente Michel Temer, quando estava sob o guarda-chuva do ex-ministro das Comunicações, Gilberto Kassab.


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