Bolsonaro promete discutir porte e redução de idade mínima para compra de armas
Bancada da bala no Congresso pede mudanças mais substanciais no Estatuto do Desarmamento
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• Com decreto, pessoas acima de 25 anos podem ter até 4 armas de fogo
"Após voltarmos de Davos, continuaremos conversando com os ministros, para que juntos, evoluamos nos anseios dos CACs (concessões de registro) colecionador, atirador, desportista ou caçador, porte, monopólio e variações sobre o assunto, além de modificações pertinentes ao Congresso, como redução da idade mínima! O trabalho não pode parar!", escreveu Bolsonaro no Twitter, na noite da terça-feira.
Após voltarmos de Davos, continuaremos conversando com os ministros, para que juntos, evoluamos nos anseios dos CACs, porte, monopólio e variações sobre o assunto, além de modificações pertinentes ao Congresso, como redução da idade mínima! O trabalho não pode parar! Boa noite! — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 15 de janeiro de 2019
Depois que Bolsonaro editou o decreto, ativistas pró-armas e integrantes da bancada da bala no Congresso viram avanços com a medida, mas evitaram comemoração, pedindo mudanças mais substanciais no Estatuto do Desarmamento.
• Governo prepara medida provisória para regulamentação de armas irregulares
Ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), disse defender que o governo debata a quebra do "monopólio" da Taurus, principal fabricante de armas no país. Outras questões, como idade mínima e flexibilização do porte - autorização para o cidadão andar com arma - também foram cobradas.
Na Câmara, uma nova redação para a lei que trata do armamento propõe reduzir de 25 para 21 anos a idade mínima permitida para a compra de armas no país.