Bolsonaro quer que partidos aliados alcancem 60% das prefeituras nas eleições municipais
Ex-presidente citou Ulysses Guimarães e disse que teve melhor visão do país enquanto estava nos EUA
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O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (30) que quer que os partidos aliados alcancem 60% das prefeituras nas próximas eleições municipais. "[Valdemar Costa Neto] está à frente para que o PL, juntamente com o PP, entre outros partidos, colaborem para que a gente faça 60% das prefeituras do Brasil," afirmou. A declaração foi dada a correligionários na sede do PL, logo após desembarcar em Brasília.
O ex-presidente citou o ex-deputado Ulysses Guimarães e disse que o PL reúne 20% da bancada no Congresso Nacional. "Eu me lembro lá atrás que quando alguém criticava o parlamento, o Ulysses Guimarães dizia: 'espere o próximo'. Dessa vez, o próximo melhorou, e muito. [...] Eles [o atual governo] não vão fazer o que bem quer [sic] com o futuro da nossa nação. Nós somos, praticamente, 20% da bancada, além de outros colegas nossos de vários outros partidos," contabilizou.
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— Partido Liberal - PL 22 (@plnacional_) March 30, 2023
'Visão maior do Brasil'
Bolsonaro afirmou que teve uma melhor visão do Brasil durante os três meses que passou nos Estados Unidos. "Três meses já [se] passaram e já deu para ter uma visão maior do nosso país lá de fora. É aprendizado, é acompanhamento do que acontece aqui", disse o ex-presidente.
Retorno de Bolsonaro ao Brasil
O avião com o ex-presidente Jair Bolsonaro pousou no Aeroporto Internacional de Brasília às 6h38 desta quinta-feira (30). A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) montou um esquema de segurança reforçado para a chegada do ex-chefe do Executivo.
Apoiadores começaram a chegar no aeroporto por volta das 6h. Várias blitze foram montadas nas vias de acesso ao terminal aéreo e algumas pessoas foram paradas para fiscalização de segurança.
Bolsonaro desembarca no Brasil após passar três meses nos Estados Unidos. Ele também chega após a Polícia Federal marcar um depoimento dele e de seu antigo ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, no inquérito que investiga a tentativa do então governo Bolsonaro de receber ilegalmente joias da Arábia Saudita. O depoimento foi marcado para 5 de abril, às 14h30.
