Brasil fica em 3º em ranking de inclusão financeira entre emergentes
País obteve 78 pontos dos 100 possíveis, perdendo apenas para Quênia e África do Sul
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Dos quatro pilares analisados, a melhor pontuação do Brasil foi em Ambiente regulatório, com 94 pontos, seguido de Compromisso do País com a inclusão (89), Capacidade Móvel (83) e Adoção de Serviços Financeiros (64). Segundo o estudo, 68% dos adultos brasileiros possuem conta em banco, com esse porcentual caindo para 65% entre mulheres. "Esforços adicionais para aumentar o acesso e o uso e para ampliar a variedade de serviços financeiros para consumidores de baixa renda são necessários para continuar a trajetória positiva do Brasil", diz o texto.
O relatório aponta que a questão regulatória no Brasil está bem desenvolvida, mas que analistas indicam que a continuidade do crescimento da inclusão financeira pode ser prejudicada por fatores macroeconômicos, como o alto nível de endividamento das famílias e a queda na atividade. O Brookings Institute aponta também que o País possui mais linhas de telefonia móvel do que habitantes, mas que o uso do celular para serviços financeiros ainda é baixo. Menos de 1% dos brasileiros usaram o aparelho para pagar contas, ou enviar e receber dinheiro em 2014.
O estudo define inclusão financeira como "acesso e uso de serviços financeiros apropriados, acessíveis e de baixo custo". O Brookings ressalta que o acesso e uso de serviços financeiros formais fornece oportunidades para facilitar a prosperidade dos indivíduos e o desenvolvimento econômico. O instituto lembra que quase 2 bilhões de adultos no mundo não têm conta em banco, mas somente 4% dizem não precisar.