Brasil fica em 3º em ranking de inclusão financeira entre emergentes

Brasil fica em 3º em ranking de inclusão financeira entre emergentes

País obteve 78 pontos dos 100 possíveis, perdendo apenas para Quênia e África do Sul

AE

publicidade

O Brasil ficou em terceiro lugar em um ranking de inclusão financeira entre 21 países emergentes elaborado pelo Centro de Inovação Tecnológica do Instituto Brookings. O País obteve 78 pontos dos 100 possíveis, perdendo apenas para o Quênia (89) e África do Sul (80). O último colocado da lista é a Etiópia, com 54 pontos.

Dos quatro pilares analisados, a melhor pontuação do Brasil foi em Ambiente regulatório, com 94 pontos, seguido de Compromisso do País com a inclusão (89), Capacidade Móvel (83) e Adoção de Serviços Financeiros (64). Segundo o estudo, 68% dos adultos brasileiros possuem conta em banco, com esse porcentual caindo para 65% entre mulheres. "Esforços adicionais para aumentar o acesso e o uso e para ampliar a variedade de serviços financeiros para consumidores de baixa renda são necessários para continuar a trajetória positiva do Brasil", diz o texto.

O relatório aponta que a questão regulatória no Brasil está bem desenvolvida, mas que analistas indicam que a continuidade do crescimento da inclusão financeira pode ser prejudicada por fatores macroeconômicos, como o alto nível de endividamento das famílias e a queda na atividade. O Brookings Institute aponta também que o País possui mais linhas de telefonia móvel do que habitantes, mas que o uso do celular para serviços financeiros ainda é baixo. Menos de 1% dos brasileiros usaram o aparelho para pagar contas, ou enviar e receber dinheiro em 2014.

O estudo define inclusão financeira como "acesso e uso de serviços financeiros apropriados, acessíveis e de baixo custo". O Brookings ressalta que o acesso e uso de serviços financeiros formais fornece oportunidades para facilitar a prosperidade dos indivíduos e o desenvolvimento econômico. O instituto lembra que quase 2 bilhões de adultos no mundo não têm conta em banco, mas somente 4% dizem não precisar.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895