Brasil não corre risco de desabastecimento de energia neste ano, garante ministro de Minas e Energia

Brasil não corre risco de desabastecimento de energia neste ano, garante ministro de Minas e Energia

Adolfo Sachsida afirmou que reservatórios estão em níveis satisfatórios para possível aumento da demanda de energia e chegada do fenômeno La Niña

Correio do Povo

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Ao menos neste ano, o Brasil não corre risco de desabastecimento de energia, de acordo com o ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida. "Tivemos uma reunião ontem [quinta-feira] com o Comitê Nacional de Segurança em Energia e os reservatórios estão em níveis satisfatórios, acima dos níveis de 2020 e 2021. Não corremos risco nenhum. Neste ano estamos bem seguros de nossa posição", destacou o ministro em entrevista ao programa "Boa Tarde Brasil" da Rádio Guaíba, nesta sexta-feira.

Alguns fatores alertam para o efeito colateral, como um possível aumento na demanda energética e a previsão da passagem do fenômeno La Niña pelo país - que deve provocar ondas de calor e estiagem. No último verão, o Rio Grande do Sul sofreu com perdas agrícolas consideráveis por conta do fenômeno climática. Esse cenário impactou no Produto Interno Bruto (PIB) agrícola. De acordo com a MetSul, projeções mostram que o La Niña deve ser uma ameaça ao sul do país até o final deste ano. 

Além disso, Sachsida tranquilizou os brasileiros dizendo que o governo trabalha para novos leilões de transmissão de energia, que, segundo ele, ajudarão na eficiência energética. "Trabalhamos pra aumentar a oferta e temos toda a segurança pra que neste ano e nos próximos tenhamos uma produção energética limpa, segura e barata", completou. 

Até o momento, cinco estados já contam com contas de luz mais baratas. Segundo o ministro, ocorreu uma redução de pelo menos 5% para quem aderiu a duas mudanças importantes: a redução da tarifa do ICMS e na base de cálculo. "Apenas cinco estados já regulamentaram essa parte", pontuou. 

Outra diferença que o consumidor deve notar é na conta de telefone e celular. A redução da tarifa – por conta da legislação que prevê queda na tributação em energia, combustíveis e telecomunicações – deve ser sentida ainda neste mês, segundo o ministro. "Podem anotar aí: acredito que este mês já vai chegar a redução", garantiu. 


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