Câmara aprova parcelamento do 13º para servidores de Porto Alegre

Câmara aprova parcelamento do 13º para servidores de Porto Alegre

Opção será contrair empréstimo com instituição financeira para garantir antecipação

Correio do Povo

Opção será contrair empréstimo com instituição financeira para garantir antecipação

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A Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou, nesta segunda-feira, a proposta do prefeito Nelson Marchezan Jr. para parcelar o 13º salário dos servidores. Como opção, eles poderão contrair empréstimo com instituição financeira para adiantar os valores.

De acordo com o texto votado, “na hipótese de não pagamento do 13º salário até o dia 20 de dezembro de 2017, conforme previsto no artigo 98 do Estatuto do Servidor Público Municipal (Lei Complementar nº 133, de 31 de dezembro 1985), o Poder Executivo municipal ficará autorizado a indenizar os servidores públicos municipais – ativos, inativos, pensionistas, vinculados a estatutos próprios e os agentes políticos do Município –, acrescido de juros e de eventuais despesas equivalentes aos custos inerentes aos possíveis contratos bancários consignatórios ou não, que será regulamentada por Decreto”.

O projeto ainda prevê que, se os servidores tiverem seus contratos rejeitados, ou optarem em não contratar a operação de antecipação da gratificação, o município realizará o pagamento parcelado da mesma, acrescido de correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

“A medida é excepcional diante das circunstâncias, sendo de conhecimento público que a situação financeira da prefeitura de Porto Alegre é a mais grave da história recente”, alegou o prefeito Nelson Marchezan Júnior. “As crises de caráter macroeconômico em nível nacional e de caráter estrutural no Rio Grande do Sul são elementos que pressionam ainda mais as bases financeiras do município”, acrescentou.

O prefeito ainda afirmou que, “desde o início da sua gestão, o governo tem tornado pública a possibilidade de atraso ou parcelamento da remuneração dos funcionários públicos ante a crise econômico-financeira que afeta também o Município”.

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