Câmara recorre de liminar que impede regularização de 14 áreas ocupadas em Porto Alegre

Câmara recorre de liminar que impede regularização de 14 áreas ocupadas em Porto Alegre

Decisão atendeu ação direta de inconstitucionalidade movida pelo prefeito José Fortunati

Lucas Rivas/Rádio Guaíba

Decisão monocrática atendeu ação direta de inconstitucionalidade movida pelo prefeito José Fortunati

publicidade

A Câmara Municipal de Porto Alegre ingressou com recurso judicial para tentar derrubar a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça gaúcho que suspende a lei que regulariza 14 áreas de ocupação na Capital. No fim de abril, a desembargadora Catarina Rita Krieger Martins atendeu a um pedido da Prefeitura de Porto Alegre, que moveu uma ação direta de inconstitucionalidade.

Nessa segunda-feira, a Procuradoria da Câmara Municipal protocolou ação para questionar a decisão monocrática. Segundo o presidente do Legislativo, vereador Mauro Pinheiro (PT), a liminar pode ser derrubada, uma vez que o recurso vai ser analisado por um colegiado. O mérito da ação vai ser julgado pelo Órgão Especial do TJ, em data a ser definida.

O prefeito José Fortunati sustenta que a lei muda o regime urbanístico de áreas do Município sem a realização de estudos prévios de viabilidade técnica e jurídica para que os locais possam ser utilizados com o fim de habitação popular. Ele também defende que faltou debate com a população. O argumento foi acolhido na liminar.

Já a vereadora Fernanda Melchionna (PSol), uma das autoras do projeto, criticou a postura do prefeito, classificada como ‘absurdo’ e ‘desrespeito’ ao Parlamento e às 25 mil famílias que não dispõem onde morar em Porto Alegre.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895