Campanha de Meirelles contesta coligações de Geraldo Alckmin

Campanha de Meirelles contesta coligações de Geraldo Alckmin

MDB informou que não busca impugnar campanha, mas coloca em dúvida alianças

AE

MDB informou que não busca impugnar campanha, mas coloca em dúvida alianças

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A coligação do ex-ministro da Fazenda e candidato ao Planalto Henrique Meirelles – formada por MDB e PHS – decidiu nesta sexta-feira contestar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a coligação da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República nas eleições 2018. Segundo a campanha do emedebista, contudo, não se trata de um pedido para impugnar a campanha do tucano.

Conforme o MDB, há partidos em cujas atas "consta apenas a aprovação de coligação com o PSDB, mas não com as demais legendas". Até a publicação deste texto, a assessoria do emedebista não havia divulgado quais são os partidos com falhas nas atas. "Pela legislação, deve constar das atas expressamente a lista de todos os partidos com os quais se vai coligar. É como um contrato. Todas as partes envolvidas devem aceitar todas as condições estabelecidas. Caso contrário, o instrumento legal fica imperfeito e passível de anulação", informou a campanha de Meirelles.

Como o edital com a informação sobre o pedido de registro de Alckmin foi publicado no dia 10 de agosto, o prazo de cinco dias para contestação se encerra nesta sexta-feira, informou o TSE. De acordo com a campanha de Meirelles, "caso o pedido seja aceito pela Justiça Eleitoral, o tempo reservado para esses partidos será redistribuído entre todos os candidatos".

Procurado pela reportagem, o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), informou que as estratégias de campanha "são definidas pela coligação". "Não é uma decisão partidária", disse.

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