Canal de denúncias contra abuso de preços gerou 200 reclamações em apenas 24 horas
Ao menos 20 locais foram visitados nesta quarta-feira e diversos estabelccimentos foram flagrados vendendo produtos por preços considerados exorbitantes
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rise das enchentes. Em apenas 24 horas do canal de denúncias criado para combater o abuso de preços, foram registradas 200 reclmaçaões.
A ação foi realizada em conjunto pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do RS (G AECO/MPRS), Polícia Civil, Procon estadual e Procon municipal de Porto Alegre
Entre as situações, um caminhão-pipa foi flagrado vendendo água a um preço exorbitante de R$ 380 o metro cúbico (equivalente a 1 mil litros), o que representa sete vezes mais do que o valor praticado antes da ocorrência das enchentes, que era de R$ 60. O comerciante responsável foi autuado pelo Procon e será alvo de investigação pelo MPRS, que instaurará um inquérito civil para apurar o caso.
Durante a fiscalização, também oram vistoriados 20 estabelecimentos comerciais, incluindo mercados, postos de combustíveis e revendas de água e gás. Em diversos casos, foram encontrados comerciantes vendendo bombonas de água sem emissão de nota fiscal e por preços até dez vezes mais elevados. Em uma situação específica, uma bombona que originalmente custava R$ 7 estava sendo comercializada por R$ 60.
Os bairros inspecionados incluíram Restinga, Rubem Berta, Mário Quintana, Vila Nova e outros, incluindo áreas afetadas diretamente pelas enchentes. Desde o início das chuvas intensas, o MPRS já vistoriou mais de 80 estabelecimentos comerciais em busca de irregularidades nos preços.
Para denunciar casos de preços abusivos, os cidadãos podem entrar em contato pelo e-mail precoabusivo@mprs.mp.br.