Cardozo diz que vai continuar defendendo Dilma em impeachment
Ex-ministro da AGU obteve do Conselho de Ética da Presidência a liberação da "quarentena"
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“O Conselho de Ética da Presidência da República disse que tem uma quarentena, mas que na causa específica relativa ao impeachment da presidentr Dilma Rousseff não haveria nenhum conflito para que eu pudesse continuar, não só para não prejudicar a defesa, mas como também é uma situação em que eu já atuava como advogado dela. Houve uma liberação específica para esta causa: atuar no caso do impeachment”, afirmou Cardozo, que vai comandar uma equipe de advogados na defesa de Dilma.
De acordo com a regra, os ministros exonerados devem cumprir uma quarentena de 180 dias e eles não podem exercer outros empregos, porque são considerados pessoas com informações estratégicas para o país.
O Senado aprovou, no início da manhã, por 55 votos a favor e 22 contra, a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os senadores votaram no painel eletrônico. Não houve abstenções. Estavam presentes 78 parlamentares, mas 77 votaram, já que o presidente da Casa, Renan Calheiros, optou por não votar.