Carro onde estava Marielle Franco passará por nova perícia, 41 dias após crime

Carro onde estava Marielle Franco passará por nova perícia, 41 dias após crime

Polícia Civil declarou que informações sobre a perícia e investigação continuam sob sigilo

AE

Investigações da Polícia Civil aponta militância da vereadora como provável causa de seu assassinato

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O carro onde Marielle Franco e Anderson Gomes estavam quando foram mortos foi encaminhado para uma segunda perícia na manhã desta terça-feira, 24, 41 dias após os assassinatos. De acordo com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, o veículo deixou a Delegacia de Homicídios da capital, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e foi encaminhado para o Instituto Carlos Éboli, no Centro. Essa será a segunda perícia no veículo. A primeira ocorreu na noite do crime, em março. A Polícia Civil declarou que outras informações sobre a perícia e a investigação são sigilosas.

Marielle e Anderson foram assassinados a tiros quando voltavam de um evento na noite de 14 de março. O ataque aconteceu na esquina da rua Joaquim Palhares com a João Paulo I, no centro do Rio. De acordo com a Polícia Civil, o carro das vítimas foi seguido por cerca de 4km antes do ataque. Os criminosos, que estavam em outro veículo, emparelharam com o veículo de Marielle e atiraram. A vereadora do PSOL foi atingida por três tiros na cabeça e um no pescoço, Anderson levou três tiros nas costas. Também estava no carro a assessora de Marielle, que teve ferimentos leves.

Na cena do crime foram encontradas munições calibre 9 mm que pertenciam ao lote UZZ18, vendido pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) à Polícia Federal em Brasília em 2006. O lote é o mesmo das balas usadas na maior chacina de São Paulo, em 2015. Um mês depois do crime, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, declarou que as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontam a atuação das milícias como a provável causa dos assassinatos.

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