Carta do Brasil sobre ativista será analisada pela Rússia na quinta

Carta do Brasil sobre ativista será analisada pela Rússia na quinta

Chanceler garante no documento que gaúcha irá comparecer aos procedimentos judiciais se for libertada

Agência Brasil

Bióloga gaúcha está detida na Rússia

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A carta de garantia enviada pelo Brasil ao governo russo sobre a ativista gaúcha do Greenpeace Ana Paula Maciel, presa na cidade de Murmansk após um protesto, será analisada pelas autoridades russas nesta quinta-feira. A informação foi divulgada hoje pelo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo. Na carta, o Brasil assegura que a ativista irá comparecer aos procedimentos judiciais caso seja libertada.

O chanceler disse ainda ter telefonado na semana passada para o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, para pedir que ele transmitisse ao primeiro-ministro Vladimir Putin o empenho da presidente Dilma Rousseff em ver a situação de Ana Paula resolvida. A ligação atendeu a uma determinação da governante, que na última quinta-feira usou sua conta no Twitter para contar que solicitou ao Itamaraty “contato de alto nível” com as autoridades russas para falar sobre o caso da biológa.

Figueiredo voltou a informar que a Embaixada do Brasil em Moscou acompanha de perto o caso. O ministro determinou o envio de um agente consular a Murmansk assim que o Ministério das Relações Exteriores tomou conhecimento da prisão. “Por conta disso, ela pôde ter os seus direitos absolutamente garantidos. Essa atuação viabilizou contato telefônico da Ana Paula com a família, o que é muito importante psicologicamente. Também temos sido intermediários da correspondência dela com os familiares. Levamos livros em português, revistas, que possam atendê-la do ponto de vista psicológico”, disse o chanceler.

Ana Paula participou de um protesto do grupo Greenpeace contra uma plataforma de petróleo no Ártico, no dia 18 de setembro. A brasileira e mais 29 tripulantes do navio Artic Sunrise foram presos acusados de pirataria.

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