Casos de trabalho análogo à escravidão são pauta na primeira sessão da Assembleia do RS
Deputados utilizaram período de falas para pedir a punição dos envolvidos e criticar o discurso de colegas
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O caso de trabalho análogo à escravidão na Serra Gáucha, revelado há poucos dias, foi o assunto que pautou a maior parte da discussão entre os deputados na primeira sessão deliberativa do ano na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira. Entre as manifestações, a maioria dos deputados condenaram a prática, pediam a punição dos envolvidos e exigiam maior atuação do poder público na fiscalização. Os parlamentares também fizeram críticas aos discursos de colegas e aproveitaram para reafirmar posicionamentos partidários.
De um lado, deputados criticavam a generalização em relação às falas que associavam a Serra e os produtores da região ao fascismo, e inclusive alertavam para os impactos econômicos que as manifestações estavam gerando aos produtores. Do outro, criticavam efusivamente os donos de empresas acusadas e apontavam fatores que teriam influenciado para que infortúnios do tipo continuassem a ocorrer, como a reforma trabalhista e a terceirização do trabalho.
Parlamentares alegaram ainda que colegas estariam fazendo "palanque eleitoral ideológico" do ocorrido ou estariam sendo "oportunistas".
