Celetistas do governo gaúcho decidem entrar na Justiça após atraso de salário

Celetistas do governo gaúcho decidem entrar na Justiça após atraso de salário

Vencimentos equivalem a 1% da folha de pagamento, sustenta sindicato

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

publicidade

O sindicato que representa os celetistas contratados pelo Estado via concurso público vai buscar o Judiciário para denunciar o não cumprimento de um acordo coletivo prevendo o pagamento da categoria no segundo dia útil do mês. O grupo representa um total de 6,8 mil funcionários da administração indireta, justifica o presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul (Semapi). Segundo Luis Trindade, o montante devido corresponde a 1% do total da folha do funcionalismo.

A multa prevista pelo não pagamento no segundo dia útil pode chegar a 25% ao mês, divididos pelos dias de atraso. Os juros favorecem o empregado que teve o salário atrasado. O Piratini garante que o pagamento vai ocorrer até sexta. Os trabalhadores exercem funções em fundações como a Fepam, a FGTAS, a Fapergs e a Fase. Estagiários e funcionários de empresas terceirizadas, que assumem serviços de limpeza, também devem receber até sexta.

Já os servidores da Emater podem receber só no dia 11. Isso porque a natureza jurídica da empresa pressupõe que há um repasse de valores ao órgão, e não pagamento de salários. A justificativa das medidas é a de que não há verba suficiente para pagar todos os trabalhadores de uma vez só.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895