Centrais sindicais pedem aumento de 8,43% no salário mínimo regional
Chefe da Casa Civil ainda não recebeu proposta do empresariado
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Dividido em cinco faixas, o mínimo regional é referência para profissionais informais ou de categorias não contempladas em acordos coletivos de classe. Após o encontro de hoje, Vivian informou que, nos próximos dias, recebe, também, a proposta do empresariado. Após os encontros, o governador define qual índice encaminha à Assembleia, para votação em plenário.
“Trabalhamos como um agente facilitador. O governador vai exercer a plenitude na construção do tema e, senão o consenso, devemos chegar o mais próximo disso para remeter o projeto de lei para a Assembleia Legislativa”, disse.
Em março do ano passado, os deputados aprovaram reajuste de 1,81% no salário, abaixo da inflação medida pelo INPC, que teve variação de 2,07% em 2017. Já as centrais pediam 4,17%. No projeto, o governo estadual levou em conta o percentual aprovado para o mínimo nacional em 2018. Com a decisão, o valor do piso regional passou a R$ 1.196,47 na menor faixa, que envolve empregados domésticos e rurais, e a R$ 1.516,26 na maior, voltada a técnicos de nível médio.
Em início de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro aprovou um reajuste de 4,61% para o mínimo nacional, que passou de R$ 954 para R$ 998. A decisão levou em conta o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a variação da inflação.