Centrais sindicais pedem aumento de 8,43% no salário mínimo regional

Centrais sindicais pedem aumento de 8,43% no salário mínimo regional

Chefe da Casa Civil ainda não recebeu proposta do empresariado

Samantha Klein / Rádio Guaíba

Sindicalistas foram recebidos pelo chefe da Casa Civil, Otomar Vivian

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Na primeira reunião para negociar o reajuste do salário mínimo regional em 2019, as centrais sindicais pediram aumento de 8,43%. Os sindicalistas foram recebidos pelo chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, nesta quarta-feira. A data-base do piso é 1º de fevereiro.

Dividido em cinco faixas, o mínimo regional é referência para profissionais informais ou de categorias não contempladas em acordos coletivos de classe. Após o encontro de hoje, Vivian informou que, nos próximos dias, recebe, também, a proposta do empresariado. Após os encontros, o governador define qual índice encaminha à Assembleia, para votação em plenário.

“Trabalhamos como um agente facilitador. O governador vai exercer a plenitude na construção do tema e, senão o consenso, devemos chegar o mais próximo disso para remeter o projeto de lei para a Assembleia Legislativa”, disse.

Em março do ano passado, os deputados aprovaram reajuste de 1,81% no salário, abaixo da inflação medida pelo INPC, que teve variação de 2,07% em 2017. Já as centrais pediam 4,17%. No projeto, o governo estadual levou em conta o percentual aprovado para o mínimo nacional em 2018. Com a decisão, o valor do piso regional passou a R$ 1.196,47 na menor faixa, que envolve empregados domésticos e rurais, e a R$ 1.516,26 na maior, voltada a técnicos de nível médio.

Em início de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro aprovou um reajuste de 4,61% para o mínimo nacional, que passou de R$ 954 para R$ 998. A decisão levou em conta o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a variação da inflação.

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