Chanceler brasileiro diz que convocação de Constituinte na Venezuela é golpe
Aloysio Nunes condenou “escalada autoritária” no país vizinho
publicidade
Em declaração publicada nesta tarde em sua página pessoal do Facebook, Nunes lembrou que as organizações internacionais das quais o Brasil participa têm condenado a “escalada autoritária” no país vizinho. Ele citou como exemplos o Mercosul e a Organização dos Estados Americanos (OEA), da qual a Venezuela pediu para sair na última sexta-feira.
“Esta constituinte não é uma constituinte como nós fizemos aqui no Brasil, na qual todos os brasileiros votaram e elegeram seus representantes. Na Venezuela, quem vai eleger (os constituintes) são organizações sociais controladas por Maduro, para fazer uma Constituição de acordo com o que ele quer”, escreveu o chanceler, na rede social.
O “chamado” para que “a classe operária” convoque uma constituinte foi feito pelo presidente venezuelano, durante ato em de celebração do Dia do Trabalho. O argumento de Maduro é que não há outras alternativas para garantia da paz e que, assim, o “golpe de Estado” no país será vencido.