Chefe da CAGE diz que não sofreu pressão política

Chefe da CAGE diz que não sofreu pressão política

Roberval Silveira Marques, no entanto, garantiu que esteve três representantes da empresa Atento

Correio do Povo

Chefe da Cage diz que não sofreu pressão política

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A CPI da Corrupção teve apenas um dos dois depoimentos previstos para a noite de quarta-feira. Horas antes de iniciar a sessão, o proprietário da Atento Service e Logística, Gilmar Justos, pediu adiamento de seu depoimento, que ficou marcado para a próxima segunda-feira. Único a depor, o chefe da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE), Roberval Silveira Marques, afirmou que, em nenhum momento, recebeu pressão de secretários de governo ou de outras pessoas para reconhecer a dívida de R$ 16 milhões com a empresa de guincho Atento Service e Logística.

Roberval, no entanto, garantiu que esteve com o ex-secretário da Transparência Otaviano Brenner de Moraes, o ex-diretor do Detran Sérgio Buchmann, e três representantes da empresa Atento, que cobravam a suposta dívida junto ao Estado. Conforme Roberval, o contrato firmado pelo Detran não previa o pagamento de qualquer valor à empresa. "De início, se verificou a impossibilidade de se confirmar a dívida. No entanto, nunca fui pressionado para reconhecê-la", ressaltou.

Embora o Ministério Público tenha solicitado um levantamento da situação dos mais de seis mil veículos colocados no depósito da empresa, a Cage garantiu que não contava com número suficiente de auditores. "Somos apenas 14 auditores na Cage. Não temos condição de fazer um trabalho de perícia em seis mil automóveis", ponderou.

Indagado sobre os mais de 70m2 de piso comprados para a casa da governadora, Roberval garantiu que o pedido foi solicitado pela Casa Militar e que os aspectos "de segurança são caracterizados como de interesse público".

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