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Ciro Nogueira critica empresários que assinaram carta em favor da democracia

Documento foi feito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e será lido no dia 11 de agosto em São Paulo

Ministro Ciro Nogueira disse a empresários que governo vai buscar espaço dentro do Orçamento | Foto: R7 / CP

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, criticou, nesta terça-feira, empresários que assinaram uma carta em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro. Ele insinuou que os banqueiros fizeram o documento, porque perderam cerca de R$ 40 bilhões por ano com o Pix. "Presidente Jair Bolsonaro, sabe por que os banqueiros hoje podem assinar cartas, inclusive contra o presidente da República, ao invés de se calarem com medo nos congelamentos de câmbio do passado?", questionou Nogueira.

"Porque hoje, graças ao desprendimento do poder do Senhor e a visão do ministro Paulo Guedes, o Brasil passou a ter um Banco Central independente. Antes, a instituição podia ser o chicote ou o bombom dos governos para os banqueiros", completou.

Na sequência, o ministro da Casa Civil destacou a lei que garante a autonomia do Banco Central. Segundo ele, após a medida, "os banqueiros podem até assinar manifestos contra o presidente, pois sabem que não serão perseguidos". "Eles podem assinar manifestos contra porque estão livres da perseguição, mas o Banco Central, independente, coloca em prática o PIX, que por ano transferiu mais de R$ 40 bilhões de tarifas que os bancos ganhavam a cada transferência bancária e hoje é de graça", argumentou. O documento foi criado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e contou com a assinatura de diversos empresários. A carta será lida no dia 11 de agosto, no Pátio das Arcadas, no centro de São Paulo, às 11h.

O texto fala sobre os problemas atuais, em especial os ataques feitos pelo chefe do Executivo contra o Tribunal Superior Eleitoral, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro. Em um dos trechos, a carta destaca: "Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona: 'Estado Democrático de Direito sempre!'". 

R7