Com entrave no RJ, Molon não comparece à convenção do PSB

Com entrave no RJ, Molon não comparece à convenção do PSB

Deputado federal é pré-candidato ao Senado, mas PSB negocia com o PT que quer Molon fora da disputa

R7

Molon não comparece à convenção do PSB

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Em meio a um entrave entre o PT e o PSB no Rio de Janeiro, o deputado federal e pré-candidato ao Senado Alessandro Molon (PSB-RJ) não compareceu à convenção nacional do PSB nesta sexta-feira (29), em Brasília. No evento, estava o candidato ao Governo do Rio Marcelo Freixo (PSB) que chegou com a presidente da federação PT-PCdoB-PV, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Molon se lançou ao Senado e pontua bem nas pesquisas. O PT, no entanto, exige a vaga ao Senado para apoiar a candidatura de Freixo. O nome escolhido pelos petistas é do presidente da Assembleia do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT). O entendimento da legenda é que não faz sentido o partido apoiar uma chapa "pura", com dois candidatos do PSB e nenhum do PT. O candidato a vice do PSB no estado é Cesar Maia, do PSDB. 

Na última quinta-feira (28), o presidente do PT no Rio de Janeiro, Washington Quaquá, afirmou ao R7 que aguardava uma decisão do PSB nesta sexta-feira para que os petistas definissem rumos. "Tinha um acordo público de que o candidato ao governo seria Freixo com indicação do André ao Senado. PSB acabou lançando Molon, mas não faz sentido o PT apoiar uma chapa pura", disse.

Quaquá pontuou à reportagem que sua posição pessoal é que o PT apoie a candidatura de Rodrigo Neves (PDT) e lance Ceciliano na chapa. "Acho a candidatura do Freixo estreita demais, restrita à classe média. A do Rodrigo é mais ampla", disse.

Com Lula

Ao R7, pouco antes da convenção do PSB nesta sexta-feira, o presidente do partido, Carlos Siqueira, afirmou que Lula estará no palanque de Freixo no Rio de Janeiro. Perguntado, então, se Molon vai recuar, disse apenas que a pergunta deveria ser direcionada ao deputado federal.

Entre os integrantes da Executiva nacional, o entendimento é que Molon está melhor nas pesquisas e que o PT poderia abrir mão da vaga ao Senado. Alguns, como o ex-governador do Maranhão e candidato ao Senado, Flávio Dino (PSB), brincam: "A coisa vai se resolver quando o Cristo Redentor abençoar a cabeça do Molon". O Rio de Janeiro é o terceiro maior colégio eleitoral do país, atrás de São Paulo e de Minas Gerais.


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