Combate ao crack não ficará restrito à repressão ao crime, garante ministra

Combate ao crack não ficará restrito à repressão ao crime, garante ministra

Tereza Campello esteve em Porto Alegre para planejar ações contra o tráfico

Voltaire Porto / Rádio Guaíba

Tereza Campello esteve em Porto Alegre

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A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou na tarde desta terça-feira, em Porto Alegre, que as medidas de combate ao crack não ficarão restritas à repressão ao crime, mas também serão focadas no atendimento do usuário da droga e seus familiares. A ministra destacou que somente será possível vencer o crack por meio de uma ação planejada entre os governos. Ela encerrou, hoje, uma série de reuniões para traçar planejamento de combate ao tráfico e consumo na Capital.

A expectativa é de que em março seja publicado edital de licitação para a compra de três unidades móveis com câmeras, seis motos, armas taser, além de 60 câmeras para os bairros Bom Jesus, Restinga, Rubem Berta e Vila Cruzeiro, que compõem os territórios da paz na Capital. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, salientou ser fundamental a integração do município

O programa “Crack, é possível vencer” pretende ainda criar 308 equipes de abordagem de rua até 2014. A previsão é de que sejam investidos R$ 45 milhões em 253 municípios, com até 100 mil habitantes. O secretário estadual da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH), Fabiano Pereira, afirmou ser impossível mensurar a quanidade de usuários de crack existente em quase 90% dos municípios gaúchos. Pereira ainda acrescentou que o volume de recursos depende  do formato do programa, que é exigente e estabelece o cumprimento de metas para liberação de novos recursos. A ação será focada em três eixos: prevenção, cuidado e autoridade.

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