Comerciante que depôs na CPI do Cachoeira diz que está sendo ameaçada

Comerciante que depôs na CPI do Cachoeira diz que está sendo ameaçada

Roseli Pantoja negou ser dona de empresa fantasma usada por Cachoeira para lavar dinheiro

Agência Brasil

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A comerciante Roseli Pantoja da Silva informou por telefone nesta quarta-feira à secretaria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Cachoeira, que ela e sua família têm sofrido ameaças desde que prestou depoimento ao colegiado, no dia 15 de agosto. Na ocasião, Roseli disse aos parlamentares não conhecer o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e acusou o ex-marido de ter criado empresas fantasmas em seu nome. A comerciante disse que soube das denúncias pela internet e que seu nome foi usado ilegalmente.

O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), determinou que a Polícia Legislativa do Senado faça contato com a comerciante e o ex-marido para comparecerem à CPI nesta quarta. O contador, que também diz estar sendo ameaçado, é apontado pela Polícia Federal (PF), como integrante da organização criminosa chefiada por Cachoeira.

A Polícia Legislativa do Senado já localizou o contador e ele deve prestar depoimento. Vital do Rêgo informou ainda que encaminhará pedido ao Ministério da Justiça solicitando proteção policial para Roseli, seus filhos e para o ex-marido dela.

Em depoimento, Roseli Pantoja informou seu CPF ao colegiado e constatou-se que ele era diferente do documento usado para abrir a Alberto & Pantoja, apontada pela Polícia Federal (PF) como uma empresa de fachada para lavar dinheiro do esquema montado por Cachoeira. Segundo a PF, a empresa recebeu cerca de R$ 30 milhões da Delta. Roseli ainda disse aos parlamentares que seu nome é escrito com “i” e não com “y”, como consta nas autos das investigações.

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