"Comissão de Mortos e Desaparecidos era 'ato reparador'", diz FHC
Grupo foi criado durante gestão de ex-presidente
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que espera que a Comissão de Mortos e Desaparecidos não se transforme em um instrumento "de vinganças antidemocráticas". Em sua conta no Twitter, FHC lembrou que a comissão foi criada no seu governo como um "ato reparador".
A Comissão s/ Mortos e Desaparecidos, 1995 , não foi revanche.Era Ato reparador de sofrimento a pessoas e famílias tendo o estado como responsável. Dele publicou-se foto de 1 gen abraçado à esposa de uma vítima. Paz não ódio. Corrijam-se excessos, sem vinganças antidemocráticas.
— Fernando Henrique Cardoso (@FHC) August 2, 2019
O ex-presidente fez publicação um dia depois de Jair Bolsonaro trocar quatro dos integrantes da comissão. Bolsonaro disse que a troca de membros aconteceu porque “mudou o presidente” da República.
"O motivo é que mudou o presidente, agora é o Jair Bolsonaro, de direita. Ponto final. Quando eles botavam terrorista lá, ninguém falava nada. Agora mudou o presidente. Igual mudou a questão ambiental também", disse na última quinta-feira.
Foram nomeados para compor o colegiado: Weslei Antônio Maretti, em substituição a Rosa Maria Cardoso da Cunha; Vital Lima Santos, em substituição a João Batista da Silva Fagundes; e Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro, no lugar de Paulo Roberto Severo Pimenta.