Comitiva gaúcha em Brasília trata de usina termelétrica em Rio Grande

Comitiva gaúcha em Brasília trata de usina termelétrica em Rio Grande

Empreendimento deveria operar em 2019, mas concessão de empresa vencedora de licitação foi revogada

Correio do Povo

Comitiva gaúcha em Brasília trata de usina termelétrica em Rio Grande

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Uma comitiva gaúcha esteve nessa quarta-feira em Brasília para tratar do projeto de construção de uma usina termelétrica em Rio Grande. Contratado em leilão, o empreendimento a gás natural liquefeito deveria entrar em operação em 2019, mas, sob a alegação de dificuldades da empresa vencedora da licitação, a concessão foi revogada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O governador José Ivo Sartori, acompanhado de secretários, prefeitos, deputados, senadores e enpresários, conversou com diretores da Agência e com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. A obra, que tem investimento previsto de R$ 3 bilhões, poderia gerar um terço da energia que o Estado consome.

O grupo Bolognesi e a americana New Fortress Energy entraram com um recurso administrativo na Aneel pedindo que reconsidere a revogação da concessão da termelétrica. A finalidade é comprovar que a New Fortress tem capacidade para colocar a usina em operação até o fim de 2020, antes do início da vigência dos contratos com as distribuidoras, que começam em 2021.

Segundo o prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, que participou do encontro, a direção da Aneel deve se reunir na semana que vem para avaliar o pedido. Ele diz que a Agência pode abrir mais prazo para solicitar documentos, rever a posição ou mantê-la. “Com um novo leilão, na melhor das hipóteses, o fornecimento de energia começaria em janeiro de 2022. Se mantiver este projeto, é um ano antes. Então, interessa não só ao município e ao Estado, como também ao país. Devido à crise hídrica, é necessário o fornecimento de mais energia o quanto antes.”

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