Concessão de parques é debatida na Câmara de Vereadores

Concessão de parques é debatida na Câmara de Vereadores

Reunião encaminhou abertura para população opinar sobre investimentos

Correio do Povo

Concessão de parques e praças da Capital foi debatida nesta terça na Cosmam

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A concessão de parques e praças de Porto Alegre foi debatida nesta terça-feira na Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal. A reunião, com a presença do secretário de Parcerias Estratégicas, Bruno Vanuzzi, deixou como principal encaminhamento a abertura de uma consulta eletrônica para que a população possa opinar quais investimentos considera prioritários nesses espaços. 

Pelo projeto de lei criado pela prefeitura, 637 praças e nove parques urbanos podem ser concedidos à iniciativa privada. O presidente da Cosmam, vereador André Carús, disse que a abertura de uma consulta eletrônica é uma forma de tornar o processo mais participativo para a sociedade, que poderia opinar se considera mais importante investimentos como segurança ou em equipamentos esportivos, por exemplo. “É importante que, futuramente, aqueles concessionários saibam o que a população quer de melhoria nos espaços públicos da cidade”, avaliou. 

Para o vereador, a comunidade tem apenas a ganhar com o processo de concessão, que, na sua visão, não deve encontrar resistência uma vez que não propõe temas polêmicos como cercamento ou cobrança de ingresso para acessar os parques e as praças. 

Vanuzzi explicou que o projeto do Executivo já trazia elementos para correta compreensão de que o que estava sendo proposto não eram parques fechados com cobrança de ingresso. Disse, no entanto, que uma emenda do vereador Moises Barboza esclarece esse assunto, deixando claro que somente serviços que estarão dentro dos espaços, como parques de diversões, poderão ser cobrados. 

O secretário salientou que a ideia é potencializar espaços subutilizados, como o parque da Harmonia, que tem grande público durante o mês de setembro, mas que é pouco acessado no restante do ano, e ampliar os já existentes, como os trechos 2 e 3 da nova Orla do Guaíba.


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