Congresso derruba veto de Dilma à impressão do voto na urna eletrônica
Câmara e Senado tiveram ampla maioria por confirmar mudança nos equipamentos eleitorais
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Com a derrubada do veto, o texto vetado pelo governo será reinserido na Lei 13.165/15, da reforma política. A matéria prevê o uso do voto impresso nas urnas eleitorais para conferência pelo eleitor, sem contato manual, assim como para posterior auditoria. A regra entrará em vigor nas próximas eleições gerais, em 2018.
O veto ao voto impresso foi recomendado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido aos custos de sua implementação. Os investimentos estão calculados em R$ 1,8 bilhão para a aquisição de equipamentos e as despesas de custeio das eleições.
A análise dos vetos começou na noite dessa terça-feira, quando oito decisões de Dilma foram mantidas, entre elas a que barrava o reajuste do Judiciário. Nesta quarta, o Congresso manteve o veto da presidente ao financiamento empresarial de campanhas eleitorais e ao reajuste dos aposentados, mas derrubou a decisão sobre a renegociação das dívidas dos Estados.