Conheça a trajetória dos novos deputados do Rio Grande do Sul

Conheça a trajetória dos novos deputados do Rio Grande do Sul

Correio do Povo detalhou o perfil de cada um dos 55 parlamentares que tomam posse nessa terça-feira

Correio do Povo

Parlamentares assumem mandato

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Nesta terça-feira tomam posse os 55 deputados da 56ª legislatura da Assembleia do Rio Grande do Sul. Para conhecê-los, o Correio do Povo detalhou a trajetória política de cada um dos parlamentares. A seguir, por ordem alfabética, uma descrição resumida de cada um. 

Adão Pretto (PT)

Adão foi “criado” na política, filho do deputado federal Adão Pretto e irmão do ex-deputado Edegar Pretto, se filiou ao PT aos 16 anos, ingressando na Juventude. Em 2016, se candidatou a vereador de Viamão, cidade em que cresceu, e foi eleito. Em 2020, concorreu como vice-prefeito na chapa do PDT ficando em segundo lugar. Representante de movimentos sociais como o MST, se candidatou à Assembleia ao lado do irmão que disputava o Palácio Piratini. “Um mandato, seja de vereador, seja de deputado, ele é uma ferramenta para transformação numa sociedade mais justa”

Adolfo Brito (PP)

Radialista, Adolfo concorreu pela primeira vez em 1978, quando disputou a eleição para vereador em Sobradinho. Concorreu novamente em 1982, quando foi eleito. Em 1988, foi eleito prefeito. Assumiu seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa em 1995 e vem sendo reeleito desde então. Este será o seu oitavo mandato. Em 2024, deverá presidir a o Parlamento. "Poucos acreditaram na nossa candidatura, mas fomos muito, bem fizemos muitos votos na região."

Adriana Lara (PL)

Professora da rede pública, foi eleita vereadora de Bagé pela primeira vez nos anos 2000, voltando ao Legislativo municipal em 2008, onde ficou por mais um mandato. Foi secretária municipal da Educação e se orgulha de ter alcançado, enquanto gestora, os maiores patamares do Ideb (Índice de Desenvolvimento Educacional). É irmã do ex-deputado cassado Luis Augusto Lara e do prefeito de Bagé, Divaldo Lara. “Elegeram uma mulher, a mais votada vereadora da história de Bagé. E eu acredito que esse foi o resultado do meu trabalho ao longo de muitos anos como professora da rede pública municipal”.

Aloísio Classmann (União Brasil)

Começou cedo na vida pública, sendo eleito, na época, o primeiro vereador mais jovem do Estado, aos 19 anos, em São Martinho, e, em seguida, prefeito, Classmann é agricultor. Assumiu na Assembleia pela primeira vez em 1994 e está no oitavo mandato consecutivo.

Beto Fantinel (MDB)

Formando em Ciências Sociais e Técnico em Agropecuária, começou a militância na juventude do MDB. Foi vereador na cidade de Dona Francisca. Trabalhou nos bastidores da política como assessor do ex-deputado federal Darcísio Perondi. Concorreu em 2012 à prefeitura, não tendo sucesso. Foi assessor especial do ex-governador José Ivo Sartori e atuou no Ministério da Cidadania com Osmar Terra. Assumiu como titular na Assembleia em 2021, se elegendo como titular no ano passado. Está à frente da secretaria de Assistência Social. Seu suplente é Carlos Búrigo (MDB). “Eu acredito que a política seja um instrumento para a gente melhorar a vida das pessoas coletivamente.”

Bruna Rodrigues (PCdoB)

Oriunda da Vila Cruzeiro, na Capital, se engajou pela primeira vez em movimentos políticos após ser removida, em meados de 2013, ao lado de 1.800 famílias, de sua casa para a realização de obras na avenida Tronco, em Porto Alegre. Atuou ao lado da ex-deputada Manuela D’Avila (PCdoB) e já presidiu o seu partido, o PCdoB. Concorreu pela primeira vez a deputada estadual em 2018, não obtendo sucesso. Em 2020, foi eleita vereadora de Porto Alegre, renunciando agora ao cargo para assumir na Assembleia. "Quando nós falávamos de uma série de negações de direitos ou de ausência deles, nós também falávamos sobre uma parcela da população que não ocupava a política".

Capitão Martim (Republicanos)

De origem militar, está há 18 anos nas Forças Armadas, com passagens pela Escola Naval e a Academia Militar da Marinha, tendo pós-graduação em Gestão e Segurança-Pública. Foi candidato a prefeito de Viamão, em 2020, não se elegendo. Concorreu novamente em 2022, desta vez a deputado estadual, obtendo êxito.

Cláudio Tasch (PL)

Está em seu primeiro mandato eletivo, mas sempre esteve nos bastidores, atuando junto do deputado federal Marlos Santos, desde a primeira eleição, em 2003. O acompanhou nos diferentes cargos, de prefeito de Cachoeira do Sul a deputado. Migrou de partido com o deputado, passando pelo PSDB e PDT até o PL, atualmente. Foi superintendente da Assembleia Legislativa em 2018.

Delegada Nadine (PSDB) 

Formada em direito pela Universidade de Passo Fundo, Nadine é servidora pública há mais de 20 anos, passando pelo Ministério Público antes de assumir como delegada. Foi chefe de Polícia no Estado, sendo a primeira mulher a atingir esse cargo. Filiou-se ao PSDB, seu primeiro e único partido, seis meses antes de disputar as eleições, em 2022, quando foi eleita. “A trajetória não é política, né? É uma trajetória de vida, de alguém que saiu do interior formada em Direito pela Faculdade de Passo Fundo, passou no concurso público e que ao longo da carreira tentou fazer o melhor enquanto Delegado de Polícia, chegando realmente no ápice da carreira como o Chefe (da Polícia)”

Delegado Zucco (Republicanos)

Delegado de Polícia com passagem por diversas cidades da Região Metropolitana, Zucco entrou para a política em 2018, com a eleição do irmão, Tenente Coronel Zucco a deputado estadual. Dois anos depois, em 2020, concorreu a prefeito de Novo Hamburgo, não obtendo sucesso. Em 2022, foi eleito deputado. “Nós entramos na política (...) naquele movimento que houve em 2018 da população brasileira que ansiava por mudanças no rumo do Brasil. Era necessário a participação política.”

Dirceu Franciscon (União Brasil)

Servidor público de Nova Alvorada, atuou de 2008 a 2016 como assessor parlamentar do deputado federal Luiz Carlos Busato na Câmara dos Deputados e, em 2017, assumiu a secretaria de Projetos Especiais, Captação e Inovação em Canoas. Em 2018, se elegeu deputado estadual, sendo reeleito em 2022. De 1993 a 1996 foi vereador pelo PTB, seu antigo partido. "Quem trabalha para fazer política pública de verdade, tem que ser um jogador que faz gol em todas as sequências."

Dr. Thiago Duarte (União Brasil)

Médico, disputou a primeira eleição para vereador de Porto Alegre em 2004, sem sucesso. Em 2008, ficou como suplente do PDT,  e com a saída de Juliana Brizola, eleita deputada, assumiu como titular em 2010. Seguiu sendo reeleito para Câmara, presidindo a mesma em 2013. Em 2018, foi eleito deputado estadual pelo Dem (agora União Brasil) pela primeira vez, sendo reeleito em 2022.  “Eu sou um médico que está deputado. Eu gosto e acho que dessa forma eu consigo dar um exemplo, fazer diferença e continuar entendendo os problemas que as pessoas têm”. 

Edivilson Brum (MDB)

Foi vereador, vice-prefeito e prefeito reeleito de Rio Pardo. Ficou 15 anos sem concorrer a cargos eletivos, atuando em cargos como o de coordenador geral Famurs. Em Brasília, trabalhou no gabinete do Ministério da Agricultura, à época comandando por Mendes Ribeiro. Foi presidente de duas estatais, a Sulgás e a CRM. Trabalhou na subchefia da Casa Civil para Assuntos do Interior no governo de José Ivo Sartori (MDB). Em 2020, voltou a concorrer, quando foi eleito para um terceiro mandato de prefeito. Renunciou 15 meses depois para concorrer a deputado estadual. 

Eduardo Loureiro (PDT)

Em 2004, foi eleito e, posteriormente, reeleito, prefeito de Santo Ângelo, na Região das Missões. Encerrou seu segundo mandato de prefeito em 2012 e, em 2014, disputou pela primeira vez um mandato na Assembleia, sendo reeleito desde então. “Eu já fui prefeito, portanto, sei muito bem da importância de termos investimentos nas mais diferentes regiões do Estado. Principalmente naquelas regiões distantes dos grandes centros econômicos”.

Eliana Bayer (Republicanos)

Está em seu primeiro mandato eletivo, foi vice-diretora da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul (Fase) durante os últimos três anos. Teve seu primeiro contato com a política através das cunhadas, a deputada federal eleita Franciane Bayer (Republicanos) e da ex-deputada federal Liziane Bayer (Republicanos). "Eu trabalhei por muito tempo com a socioeducação, e vejo que a educação é o caminho que nos move, que realmente vai fazer a diferença na vida tanto dos adolescentes como na primeira infância."

Elizandro Sabino (PTB)

Advogado, entrou na política quando presidiu o Conselho Tutelar de Porto Alegre, atuando também como corregedor do órgão. Concorreu a vereador da Capital pela primeira vez em 2012, sendo eleito. Durante seu mandato, se licenciou para ser secretário de Infraestrutura na gestão de Nelson Marchezan Jr. (PSDB). Voltou para Casa para concorrer a deputado estadual e foi eleito em 2018 e, reeleito, no ano passado. 

Elton Weber (PSB)

Entrou na política em 2014, quando foi eleito deputado estadual pela primeira vez, sendo reeleito desde então. Antes, atuou, por muitos anos como dirigente sindical do sindicato dos Agricultores de Nova Petrópolis, além de atuação na Cooperativa Piá e no Sicredi. Presidiu ainda a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag).

Ernani Polo (PP)

Agricultor e com formação em Direito, Ernani vem de família com histórico político. Seu pai foi prefeito duas vezes de Santo Augusto, sua mãe foi vice-prefeita e alguns tios também tiveram passagem pela política local. Na cidade, Ernani foi vereador. Na Capital, atuou como chefe de gabinete do  ex-deputado estadual Jerônimo Goergen (PP). Concorreu a uma vaga na Assembleia pela primeira vez em 2010 e vem sendo reeleito desde então. Em 2020, presidiu a Casa. Agora, assumiu a secretaria de Desenvolvimento Econômico, licenciando-se do cargo de deputado. “Pelos vínculos que você constrói e pelos espaços e cargos que você ocupa, você acaba naturalmente recebendo demandas de outras áreas e ampliando mais o seu leque de atuação.”

Felipe Camozzato (Novo) 

Foi primeiro candidato eleito pelo partido Novo no Rio Grande Sul, em 2016, para um cargo na Câmara de Porto Alegre, sendo um dos fundadores da sigla no Estado. Se reelegeu com uma boa votação em 2020 e disputou a Assembleia em 2022, sendo o único eleito do partido. É administrador com especialização em finanças. "A gente sempre teve um um foco de atuação muito voltado para trazer as boas práticas do setor privado para a gestão pública ou fazer a discussão de dados e evidências para dentro das políticas públicas”.

Frederico Antunes (PP)

Entrando no sétimo mandato da Assembleia, Antunes foi eleito pela primeira vez em 1993, quando concorreu a vereador de Uruguaiana. Em 1996, assumiu cargo na direção do Banrisul. Se elegeu deputado estadual pela primeira vez em 2002, e, desde então, vem sendo reeleito. Em 2007, presidiu a Casa. Foi secretário estadual de Obras Públicas e Saneamento na gestão de Germano Rigotto (MDB). Atuou de 2018 até início de 2022 como líder do governo de Eduardo Leite (PSDB), sendo reconduzido ao cargo nesta legislatura. “A função do líder do governo não deixa de ser também uma atividade do Executivo. Porque tu tens que entender como é que as coisas estão funcionando no Executivo, o que o Executivo está propondo para o Legislativo.”

Gaúcho da Geral (PSD)

Sem trajetória política anterior, concorreu pela primeira vez, pelo então Solidariedade, a vereador de Novo Hamburgo, em 2016. Apesar de não eleito, foi convidado, posteriormente, para se filiar ao PSD e concorrer, em 2018, a deputado estadual, quando foi eleito.  

Gerson Burmann (PDT)

Formando em Engenharia Civil, Burmann tem uma trajetória de familiares envolvidos na política, como o pai que foi prefeito de Ijuí e o tio que foi deputado estadual. Atualmente, está no seu sexto mandato consecutivo na Assembleia. Durante o governo de José Ivo Sartori (MDB) foi secretário de Obras, Saneamento e Habitação. “Eu continuo fiel aos meus princípios, ao trabalhismo, a defesa do trabalhador e da educação como uma das causas mais importantes que nós consideramos para que a gente possa avançar no nosso país”.

Gilmar Sossella (PDT)

É agricultor no município de Tapejara, formado em Direito e servidor do Banco do Brasil. Foi eleito vereador na cidade com 21 anos e reeleito. Em 1996, foi eleito prefeito de Tapejara por dois mandatos. Na Assembleia Legislativa, foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 2006, sendo reeleito desde então. Em 2018, teve a candidatura indeferida e não conseguiu tomar posse.

Guilherme Pasin (PP) 

Oriundo do movimento estudantil dentro da Juventude Progressista, concorreu pela primeira vez, em 2008, a vereador de Bento Gonçalves. Em 2012, foi eleito prefeito da mesma cidade, reelegendo-se em 2016. 

Gustavo Victorino (Republicanos)

Jornalista e radialista, Victorino não tinha trajetória política e, mesmo assim, foi o campeão de votos dessa legislatura. Filiou-se ao Republicanos nos seis meses antes do pleito, sendo eleito posteriormente. “Fiquei muito feliz e ao mesmo tempo é uma responsabilidade enorme. Não tem como ser arrogante e dizer que esperava essa votação, não esperava. Mas a trajetória política começou mesmo uma semana antes das eleições.”

 Jeferson Fernandes (PT)

Formando em Direito, iniciou sua trajetória política na juventude do PT, no movimento estudantil. Em 1996, foi candidato a vereador em Santa Rosa. No ano seguinte, assumiu como assessor do então deputado estadual Bohn Gass. Disputou uma vaga na Assembleia quando o seu padrinho político concorreu à Câmara Federal. À época, ficou na suplência, mas acabou entrando como titular. Em 2018, foi eleito deputado estadual, sendo reeleito em 2022. 

Joel de Igrejinha (PP)

Iniciou sua trajetória na Juventude PP em 2007. Concorreu e foi eleito vereador em Igrejinha em 2008. Já em 2012 disputou o cargo de prefeito, também com êxito. Foi reeleito para mais um mandato em 2016. Essa foi a primeira vez que concorreu a deputado estadual.

Juvir Costella (MDB)

Servidor público estadual aposentado, Costella foi vereador duas vezes em Esteio, onde mora. Afastado da política, ficou nos bastidores. Teve passagem pela Secretaria de Habitação no governo Yeda Crusius (PSDB). Em 2014, concorreu a deputado estadual, ficou na suplência, mas assumiu a cadeira como efetivo. Comandou a secretaria de Turismo no governo do José Ivo Sartori (MDB). Em 2018, foi eleito deputado e reeleito em 2022. Atualmente, comanda a pasta de Transporte e Logística no governo de Eduardo Leite (PSDB), a mesma que comandou nos últimos três anos. "Minha bandeira, ou as minhas bandeiras, é continuar defendendo um Estado que tem a condição de investimento. Um Estado que olhe para fora e não para dentro do governo.”

Kaká D’Ávila (PSDB)

Formado em Administração de Empresas, pratica há anos trabalho voluntário com objetivo de ajudar pessoas que estão na busca de emprego. Decidiu concorrer pela primeira vez em 2020, quando foi eleito vereador de Porto Alegre. "Estou à disposição da população. Quero fazer um mandato diferente, um mandato coletivo. Eu quero que as pessoas acabem indo até o gabinete. Quero que as pessoas aprendam a cobrar um político. Político não é celebridade. Patrão é o povo, político é empregado.”

Kelly Moraes (PL)

Com uma trajetória no PTB, foi deputada federal pelo partido, vereadora de Santa Cruz do Sul e, posteriormente, prefeita. Em março de 2022, filiou-se ao PL. Em 2022, foi reeleita para o seu terceiro mandato na Assembleia. A participação na política vem de familiares, que incluem o ex-marido, enteado e filho que também exerceram ou exercem cargos eletivos. "Então, é uma trajetória de vida pública, mas de vida também familiar, envolvida na política, Então como todos os mandatos engloba a família, nós temos quase 35 anos de mandato." 

Laura Sito (PT)

É bacharel em jornalismo e servidora do município de Porto Alegre. Começou a militância no movimento estudantil, presidindo o grêmio da sua escola e integrando a União Nacional dos Estudantes (UNE). Concorreu a vereadora em 2016, ficando na suplência, e em 2020, foi eleita. “Sempre tive uma trajetória muito ligada às lutas educacionais e à luta dedicada com a questão de gênero e raça. Sempre foi a partir dissa minha militância.”

Leonel Radde (PT)

Policial Civil e formando em História, é filiado há anos no PT e concorreu pela primeira vez em 2016, quando disputou um assento na Câmara de Porto Alegre. Não foi eleito, ficando na suplência. Disputou novamente às eleições em 2018, concorrendo a deputado estadual, não tendo sucesso. Em 2020, foi eleito vereador da Capital e, dois anos depois, deputado estadual.

Luciana Genro (PSol) 

Iniciou a militância no movimento estudantil, sendo candidata pela primeira vez em 1994, quando foi eleita, e posteriormente reeleita, deputado estadual pelo PT. Em 2002 se elegeu deputada federal, mas teve enfrentamentos com o governo, à época a primeira gestão de Lula, sendo expulsa do PT em dezembro de 2003. Ao lado de três deputados parceiros e uma senadora, fundou o PSol em 2004. Em 2006, foi reeleita deputada federal já pelo novo partido. Concorreu novamente em 2010, mas o PSol ficou sem representação na Câmara, a deixando sem mandato. Concorreu novamente em 2014, quando disputou a vice-presidência da República e, posteriormente, em 2016, quando disputou a prefeitura de Porto Alegre, não obtendo sucesso em ambas. Foi eleita em 2018 deputada estadual, se reelegendo em 2022.

Luciano Silveira (MDB)

Eleito para o seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa, iniciou sua trajetória política nos bastidores, quando chefiou o gabinete do deputado federal Alceu Moreira (MDB). Natural de Osório, foi vereador no município e já atuou como presidente da extinta Fundação de Recursos Humanos do Governo do Estado. 

Luiz Fernando Mairnadi (PT)

Bacharel em Direito, foi vereador de Bagé por oito anos. Em 1995, se elegeu deputado federal, foi reeleito em 1998, mas renunciou ao cargo em 2000 para assumir a prefeitura de Bagé, cargo que ocupou por dois mandatos. Foi eleito deputado estadual em 2010, sendo reeleito desde então. De 2011 a 2014 comandou a secretaria de Agricultura na gestão de Tarso Genro (PT).

Luiz Marenco (PDT) 

Com pouca trajetória política, é cantor e compositor de músicas regionais, sendo eleito para o seu primeiro mandato como deputado estadual em 2018. "Quando entrei aqui, era para fazer algo mais pela minha turma, pela turma que vive da cultura, não só apenas a música regional, mas aqueles que fazem cultura, tanto o escultor como aqueles que produzem imagens também. Então a nossa intenção sempre foi conseguir maior espaço para eles. Obviamente, cheguei aqui na Assembleia e fui vislumbrando outros caminhos que começaram a nos interessar também."

Marcus Vinicius (PP)

Com um histórico familiar engajado na política, iniciou a militância no movimento estudantil e integrou a juventude Progressista. Foi vereador e prefeito de Sentinela do Sul, sendo o mais jovem do Brasil, à época eleito aos 21 anos de idade. Foi presidente da Famurs. Na gestão de José Ivo Sartori (MDB), assumiu como diretor administrativo da Corsan. Em 2018, concorreu novamente, mas ficou na suplência da Assembleia, assumindo posteriormente a presidência do IPE Saúde na gestão de Eduardo Leite (PSDB). “O foco deste mandato é seguir esse trabalho voltado à defesa dos combates às desigualdades regionais, especialmente o protagonismo sobre a metade sul do Estado”.

Matheus Gomes (PSol)

Começou no movimento estudantil, quando se tornou liderança dos estudantes negros da Universidadade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Disputou a primeira eleição pelo PSol em 2016, quando concorreu a vereador, não obtendo sucesso. Em 2018, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa, também sem. Foi eleito em 2020 para Câmara de Porto Alegre, sendo o quinto mais votado da cidade. "A nossa candidatura teve votos em mais de 300 municípios, em regiões que eu nunca tinha ido, mas que querem a nossa representação nesses ambientes." 

Miguel Rossetto (PT)

Sociólogo e mestre em políticas públicas, foi deputado federal pelo PT, de 1999 a 1995, e vice-governador do Estado na gestão de Olívio Dutra (PT). Assumiu o ministério do Desenvolvimento Agrário na gestão de Lula e do Trabalho e da Previdência Social na de Dilma Rousseff, quando também foi ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Concorreu ao governo do Estado e ao Senado, sem êxitos. “Adquiri uma grande experiência a partir desse trabalho e é essa experiência, de políticas públicas, de desenvolvimento, que quero levar para o mandato na Assembleia Legislativa.”

Neri, O Carteiro (PSDB)

Com envolvimento em trabalhos sociais, foi servidor dos Correios por 15 anos e, em 2012, foi eleito vereador de Caxias do Sul, sendo reeleito em 2016, como o mais votado. Em 2018, se elegeu deputado estadual pela primeira vez. “Meu trabalho foi sempre sendo um político próximo das pessoas, porque eu acredito que quando tu estas próximo, vai poder conhecer, entender os seus problemas, as suas dificuldades e também escutar muitas sugestões. Algumas delas a gente consegue aproveitar e trazer em forma de projetos aqui para Assembleia Legislativa para tornar lei, mas sempre visando ajudar a melhorar a vida das pessoas”.

Paparico Bachi (PL) 

Na política em função do seu avô, que o inspirou, enquanto jovem, a entrar no meio. Disputou a primeira eleição com 23 anos, para o cargo de vice-prefeito, não sendo eleito. Posteriormente, em 2009 foi eleito e reeleito prefeito de São João da Urtiga. Em 2018, conquistou uma cadeira na Assembleia Legislativa, sendo reeleito em 2022.

Patrícia Alba (MDB)

Advogada, concorreu a primeira vez em 2018, ficando na suplência e, posteriormente, assumiu como titular em 2020. Sempre atuou nos bastidores, tanto dentro do MDB, na presidência do MDB Mulher, como em Gravataí, onde seu marido, Marco Alba (MDB), foi prefeito. 

Pepe Vargas (PT)

Foi vereador e prefeito por duas vezes de Caxias do Sul, e, de 1997 a 2004, foi deputado estadual. Foi três vezes eleito deputado federal, de 2006 a 2014 e, durante o período, atuou como ministro do Desenvolvimento Agrário no primeiro governo de Dilma Rousseff e ministro das Relações Internacionais e de Direitos Humanos no segundo mandato. Em 2018, foi eleito para seu segundo mandato na Assembleia Legislativa. "O PT tem um trabalho coletivo. A necessidade de políticas públicas que venham a apoiar os setores econômicos que são mais expressivos na confirmação do produto interno bruto do Estado como a indústria, agricultura familiar. Esses sistemas sempre são temas muito importantes que a gente procura trabalhar".

Pedro Pereira (PSDB)

Foi eleito para o quinto mandato como deputado estadual. 

Professor Bonatto (PSDB)

Com trajetória ligada à educação, iniciou-se na militância no PT e foi eleito vereador de Viamão em 1988. Em 1993, no PSDB, foi secretário de Educação da cidade. Ficou 16 anos sem concorrer a cargos eletivos e, em 2012, foi eleito prefeito, não concorrendo à reeleição e elegendo o seu vice. Integrou a executiva do PSDB em 2018, atuando na campanha de Eduardo Leite, e, em 2020, foi eleito novamente prefeito. Em 2022, disputou uma vaga no Legislativo. “Na Assembleia Legislativa a minha situação vai ser em defesa das ações, dos movimentos e das políticas do governo Eduardo Leite do PSDB”. 

Professor Cláudio (Podemos)

Foi professor de graduação em Ciências Econômicas por 18 anos e, atualmente, integra a equipe de pós-graduação da Faculdade da Serra Gaúcha. Foi convidado por um ex-aluno a concorrer a deputado estadual, aceitou o convite e foi eleito em 2022. Teve uma breve passagem pelo partido Novo, mas se desfiliou sem disputar nenhum cargo eletivo. 

Rodrigo Lorenzoni (PL)

Iniciou a militância na juventude do Dem. Em 2018, concorreu a deputado estadual, ficando na suplência e assumindo como titular no início de 2022, com a cassação do deputado Ruy Irigaray. Em 2022, já no PL, disputou novamente o cargo, sendo eleito. Teve passagem pela secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico no governo de Eduardo Leite (PSDB), mas deixou o cargo para ocupar a pasta de mesmo nome na prefeitura de Porto Alegre. É filho do ex-deputado federal Onyx Lorenzoni (PL). 

Ronaldo Santini (Podemos)

Advogado, Santini iniciou sua militância no PTB e passou um período em Brasília, atuando como assessor parlamentar dos deputados Roberto Argenta e Osvaldo Biolchi e, posteriormente, na coordenação da bancada gaúcha na Casa. No Estado, foi eleito deputado estadual em 2010 e reeleito em 2014. Em 2018 disputou uma vaga na Câmara Federal, ficando na suplência. Na primeira gestão de Eduardo Leite (PSDB), comandou a pasta de Turismo. Concorreu a deputado estadual em 2022 pelo Podemos e atualmente ocupa a secretaria de Desenvolvimento Rural.

Sérgio Peres (Republicanos) 

Há anos participando de movimentos sociais, em 2002 concorreu e foi eleito, pela primeira vez,  a deputado estadual, mas pelo PSB. Não disputou novamente, voltando à política apenas em 2014, quando concorreu a um assento na Assembleia Legislativa, sendo reeleito desde então. 

Silvana Covatti

Vai para o seu quinto mandato na Assembleia Legislativa, sendo a primeira mulher a presidir o Parlamento, em 2016, e a primeira a comandar a secretaria de Agricultura, durante os últimos anos da gestão de Eduardo Leite (PSDB). Pertence à família Covatti, com marido e filho com atuação política. 

Sofia Cavedon (PT)

Professora de  Porto Alegre e com passagem também em escolas particulares, foi eleita para o primeiro cargo eletivo para vereadora em 2000, com objetivo de representar o movimento, onde permaneceu por cinco mandatos. Durante o período, presidiu a Casa e atuou como secretária adjunta da Educação na gestão de Raul Pont. Em 2014, sem sucesso, concorreu a deputada estadual pela primeira vez, sendo eleita em 2018 e reeleita em 2022. 

Stela Farias (PT)

Professora estadual, iniciou sua militância na juventude e se filiou ao PT em 1986. Foi vereadora e prefeita reeleita de Alvorada. Foi eleita deputada estadual pela primeira vez em 2006 e, sendo reeleita até 2018, quando ficou na suplência. Posteriormente, assumiu como titular em função da cassação do deputado Luís Augusto Lara. Em 2022, foi novamente eleita deputada. Teve passagem pelo Executivo na gestão de Tarso Genro (PT), quando comandou a secretaria da Administração e Recursos Humanos.

Valdeci Oliveira (PT)

Metalúrgico, foi eleito pela primeira vez em 1988, à época vereador de Santa Maria, sendo reeleito posteriormente. Na eleição seguinte, concorreu a deputado federal, ficando na suplência, e assumindo em 1997. Em 1998, se reelegeu para Câmara dos Deputados, mas, em 2000, renunciou para concorrer à prefeitura de Santa Maria, sendo eleito por dois mandatos. Em 2010, concorreu a deputado estadual, sendo reeleito desde então. Em 2022 foi presidente da Assembleia Legislativa.

Vilmar Zanchin (MDB)

Advogado, Zanchin foi vereador, presidente da Câmara, vice-prefeito e prefeito, por dois mandatos, de Marau. Enquanto prefeito, foi presidente da Famurs, presidente da AMCSerra e Ampla (dos municípios da Grande Passo Fundo) e está em seu segundo mandato de deputado estadual. Foi escolhido pelo partido para presidir o parlamento gaúcho este ano. 

Zé Nunes (PT)

Iniciou a caminhada política no movimento estudantil, em 1983, e concorreu a primeira vez em 1992 para vereador, não obtendo sucesso. Concorreu novamente em 1996, foi reeleito e quatro anos depois e, em 2004, foi eleito prefeito de São Lourenço, sendo posteriormente reeleito. Está no terceiro mandato de deputado estadual. 


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