Convite para Lula busca estabilidade do Brasil, defende Miguel Rossetto

Convite para Lula busca estabilidade do Brasil, defende Miguel Rossetto

Para ministro do Trabalho, presença de ex-presidente no governo não é confissão de culpa

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Convite para Lula busca estabilidade do Brasil, defende Miguel Rossetto

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O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, afirmou nesta terça-feira, em entrevista à Rádio Guaíba, que o convite da presidente Dilma Rousseff para Luiz Inácio Lula da Silva assumir um ministério mostra a intenção do governo em buscar estabilidade para o País. "É uma expectativa e não há nada confirmado. Mas é um fato positivo pela experiência do ex-presidente. A presidente Dilma tem trabalhado muito para honrar o programa que foi eleito pelo povo brasileiro. O convite para Lula busca estabilidade para o Brasil", disse.   

Rossetto não acredita que o retorno de Lula ao governo seja uma confissão de culpa, uma vez que o ex-chefe de Estado foi o principal alvo de uma das fases da Operação Lava Jato e teve pedido de prisão preventiva solicitado pelo Ministério Público de São Paulo. "O presidente Lula não deve nada e não teme nada. Ele tem se colocado à disposição de todas as instâncias e por isso aquela condução coercitiva foi um ato violento, condenado pela comunidade jurídica do País. A peça da prisão dele foi desmoralizada e é evidente que se trata de um artifício político", argumentou.   

O ministro reiterou que Lula poderá ajudar Dilma a retomar o crescimento do País, que tem sido vítima de uma crise criada artificialmente. "Ela tem trabalhado muito no sentido de implementar um programa de desenvolvimento do País. Vivemos uma crise política importante. Esta instabilidade criada de maneira artificial dificulta a reação do Brasil. É uma situação em que se mantém o debate de 2014, liderado pelas forças derrotadas nas eleições daquele ano", declarou. 

Rossetto não acredita que o PMDB deixará o governo por conta da crise política. "Eu penso que o PMDB não deve deixar o governo. Tem as suas opiniões internas e mesmo a indicação do Michel Temer não foi por consenso. Eles ganharam o governo junto com a chapa da presidente Dilma. Eles têm seis ministérios. Não acredito em movimento de saída porque acredito na responsabilidade", acrescentou o ministro. 

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