"Cortaria todos os recursos para direitos humanos", diz Bolsonaro
Deputado negou que seja pré-candidato à Presidência da República em 2018
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"Nós arquivamos um projeto, que daqui a pouco será desarquivado, que é o Estatuto do Encarcerado. Se você lê aquilo, você pensa em ser bandido, porque o documento busca garantir diversas vantagens ao presidiário, tais como o direito de visitar familiares doentes e a uma cela individual", afirmou.
Porte de arma
Para Bolsonaro, o grande problema da violência é a impunidade. "O cara não pode assaltar e pagar com cestas básicas. Já que o Estado não garante isso, nós precisamos dar ao povo meios para ele se defender. Um cidadão de bem poderia ter a sua arma dentro de casa e já aí ampliaríamos a questão do porte. A Brigada Militar (BM), por exemplo, por mais dedicada que seja, não tem como atender todo mundo porque a violência está em todos os lugares", alegou.
O deputado carioca disse que desarmar o cidadão de bem faz parte da política de esquerda. "Povo desarmado não reage. Outra vertente do governo é destruir os valores familiares. Nós negamos no Plano Nacional de Educação a ideologia de gênero. O governo então sugeriu aos municípios que retomassem a discussão. O interesse aqui é esculachar a família brasileira", completou.
Sobre a possibilidade de concorrer à Presidência, Bolsonaro explicou: "Se eu falar que sou candidato, estaria infringindo a lei e posso até ser multado. A verdade é que estou seguindo para o PSC e lá teriam decidido por duas pessoas nas convenções: Pastor Everaldo e eu".
Deputado federal mais votado no Rio de Janeiro e terceiro colocado no País, com 464,5 mil votos, Bolsonaro é um dos parlamentares que mais faz oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff e ao PT. Ele participa, a partir das 13h, do programa Esfera Pública na Rádio Guaíba, comandado pelos jornalistas Juremir Machado e Vitória Famer.