CPI quebra sigilo de contrato da Covaxin, determinado pelo governo

CPI quebra sigilo de contrato da Covaxin, determinado pelo governo

Sessão desta quinta-feira considerou irregular decisão de ocultar informações de acordo, estipulada em 100 anos

R7

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A CPI da Covid abriu a sessão desta quinta-feira (12) quebrando o sigilo de 100 anos imposto pelo Ministério da Saúde ao contrato de compra das vacinas Covaxin.

Atendendo a um pedido da senadora Simone Tebet (MDB-MS), a comissão decidiu tornar público o acordo entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, representante do laboratório Bharat Biotech, firmado em fevereiro.

A contratação foi suspensa após o contrato virar algo de investigação de diversos órgãos, mas a verba de R$ 1,6 bilhão, valor do contrato, foi empenhada - reservada para a compra. A rescisão pode render uma batalha judicial. 

A principal denúncia foi feita pelo servidor do ministério Luis Ricardo Miranda, chefe da Divisão de Importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde e por seu irmão Luís Miranda, que é deputado federal. Eles apontaram pressão anormal pela liberação da importação e irregularidades no contrato, como pagamento em nome de uma empresa em Cingapura.


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