Criança de 5 anos é terceira a receber diagnóstico de raiva em MG

Criança de 5 anos é terceira a receber diagnóstico de raiva em MG

Exames confirmaram a doença no menino que morreu no dia 17 de abril, em Bertópolis; quarto caso é investigado no estado

R7

Morcego nas mãos

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O Governo de Minas Gerais confirmou, nesta quarta-feira, o terceiro caso de raiva humana no estado. Trata-se de uma criança, de 5 anos, que morreu no último dia 17, em Bertópolis, a 638 km de Belo Horizonte, onde outras notificações já foram confirmadas. Um quarto registro ainda é investigado. Os exames laboratoriais que confirmaram a doença saíram na última terça-feira. Segundo a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais), apesar de o menino não apresentar sinais de mordida ou arranhadura de morcego, a morte foi investigada por causa dos outros casos já confirmados em uma tribo indígena do município. 

“Optou-se por investigar o óbito como tal em função da proximidade geográfica das ocorrências e dos hábitos da comunidade, seguindo os protocolos sanitários de prevenção e controle da doença. Amostras foram coletadas e enviadas para exame laboratorial e os exames foram confirmados para raiva. O caso segue em investigação epidemiológica para identificação das circunstâncias do contágio”, escreveu a pasta.

Na última quinta-feira, a administração estadual confirmou a investigação do quarto registro do estado, também na zona rural de Bertópolis. Uma paciente, de 11 anos, apresentou sintomas como febre e cefaléia e foi submetida aos exames. Ela é irmã de uma adolescente de 12 anos que está internada em Belo Horizonte com o diagnóstico já positivado para raiva humana. “Em 13/04/2022, a paciente teve piora clínica e foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva, onde permanece internada e segue o protocolo de tratamento de raiva humana”, informou a pasta sobre o estado de saúde da menina. 

O primeiro caso confirmado neste ano foi de um menino de 12 anos, integrante da mesma tribo indígena. O adolescente morreu no dia 4 de abril. O estado não registra óbitos relacionados à doença há dez anos, em Rio Casca, a 197 km de Belo Horizonte.


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