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Especial

Crise é fantasia da imprensa, diz Bolsonaro sobre coronavírus

Brasil possui 34 casos confirmados e 893 pacientes com suspeita de Covid-19

Presidente fez discurso durante evento em Miami nesta terça-feira | Foto: Zak Bennett / AFP / CP

Um dia depois de os mercados financeiros ao redor do mundo registrarem perdas históricas, o presidente Jair Bolsonaro negou que haja uma crise e culpou a imprensa pela situação. "Muito do que tem ali é mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propaga", disse Bolsonaro em evento em Miami.

Na segunda-feira, ele já havia dito que a disseminação da doença estava "superdimensionada". O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também tem minimizado o coronavírus. Segundo fontes presentes no jantar entre Trump e Bolsonaro em Mar-a-Lago, no sábado, os dois conversaram sobre a disseminação do vírus e estimaram que até o final de abril haverá uma melhora na situação.

Nos Estados Unidos, há mais de 600 casos confirmados e na Flórida, onde Bolsonaro está, duas pessoas morreram. "Alguns da imprensa conseguiram fazer uma crise da queda do preço do petróleo (.) É melhor cair 30% do que subir 30% do preço do petróleo. Mas isso não é crise. Obviamente, problemas na Bolsa, isso acontece esporadicamente. Como estamos vendo agora há pouco, as Bolsas que começam a abrir hoje (ontem) já começam com sinais de recuperação", disse a empresários.

O Brasil, por sua vez, tem 34 casos confirmados de Covid-19 até esta terça-feira. Em nível nacional, são 893 pacientes com suspeita do vírus no país. Os dados fazem parte do boletim epidemiológico diário do Ministério da Saúde foi divulgado na tarde de hoje.

Nesta terça-feira, Bolsonaro voltou a negar que o governo possa aumentar o tributo federal sobre combustíveis, a Cide, como forma de compensar uma possível queda no preço da gasolina . "Zero, zero, não existe isso (sobre aumento da Cide). A política que a Petrobrás segue é a de preços internacionais, então a gente espera, obviamente, não como presidente, mas como cidadão, que o preço caia nas refinarias e seja repassado ao consumidor na bomba", afirmou o presidente. 

AE