CUT aprova aumento de 11,6% do mínimo, mas Fiergs reclama
Para instituição que representa as empresas, reajuste para R$ 610 "foge da realidade" do Estado
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Para o dirigente da CUT-RS, Celso Woyciechowski, o projeto de inclusão foi um dos compromissos do Piratini para que a entidade aceitasse o índice proposto. Para ele, não há impacto direto aos empregadores, pois há categorias com salário maior que o regional.
O presidente da Fiergs, Paulo Tigre, disse que a aprovação foi principalmente política. De acordo com o dirigente, os valores são muito altos e fogem da realidade econômica do Estado. Tigre entende que o mínimo aprovado dificulta a posição dos gaúchos diante da guerra fiscal existente no Brasil, o que acaba tirando empregos do RS.
O governo conseguiu aprovar o maior aumento desde que o piso foi criado, em 2001. O cálculo considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi de 4,3% em 10 meses, mais 7,91% de aumento real.
Confira os valores reajustados em cada faixa salarial:
Faixa 1 - R$ 610,00
Faixa 2 - R$ 624,05
Faixa 3 - R$ 638,20
Faixa 4 - R$ 663,40