Defesa afirma que Joesley mente e que Aécio não atendeu a interesses da J&F
Advogado reiterou que recursos doados à campanha do mineiro foram registrados no TSE
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Segundo ele, doações feitas a outros partidos não podem ser considerados de responsabilidade do PSDB, "tampouco de seu então presidente". Ele disse que o senador não atendeu a qualquer interesse de Joesley. Em relação à acusação de que tentou interferir na nomeação de delegados para a condução de inquéritos, feita pelo ex-ministro Osmar Serraglio, afirmou que a "questão cabe exclusivamente à Polícia Federal".
Conforme Toron, todas as conversas que Aécio teve sobre o tema foram no sentido de mostrar seu "inconformismo com inquéritos abertos sem qualquer base fática". Em especial, prosseguiu, com a demora em serem concluídos, levando a um "inevitável desgaste". O advogado negou também conversa entre Aécio e o acionista da Andrade Gutierrez Sérgio Andrade em torno da construção da usina de Santo Antônio.
"O leilão e a construção da usina foram de responsabilidade do governo federal, sem qualquer participação do governo de Minas", disse o advogado. Já o senador Renan Calheiros disse em nota que "não se prestaria a falar" com Serraglio. "Pelo contrário, virei oposição ao governo Temer justamente quando ele assumiu o ministério indicado, e teleguiado, pelo (ex-deputado) Eduardo Cunha. Quem conhece minimamente a política sabe que eu jamais me relacionei com esse grupo. Pelo visto, esse Osmar continua com a carne fraca", disse Renan. Procurado, o empresário Alxandre Aciolly não se manifestou sobre as acusações.